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Vendas no varejo crescem 2,8% em agosto e registram 10ª alta seguida, segundo ICVA

13 set 2022, 10:07 - atualizado em 13 set 2022, 10:07
varejo
Vendas no varejos crescem pelo 10º mês seguido, mas ainda ficam abaixo dos níveis pré-pandemia (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

As vendas no varejo em agosto de 2022 cresceram 2,8%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês em 2021. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas do varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) apresentou alta de 15,8%.

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De acordo com a Cielo, responsável pelo índice, o resultado foi beneficiado pelos efeitos de calendário. Isso porque houve um dia útil a mais (quarta-feira), quando as vendas costumam ser mais intensas, e um domingo a menos — data em que o comércio está menos aquecido — do que em agosto de 2021.

Sem considerar esses efeitos, o crescimento nominal foi de 14,4%. Na comparação deflacionada, o crescimento nas vendas foi de 1,5%.

Na análise do gerente de produtos de dados da Cielo, Diego Adorno, o comércio está em recuperação, potencializado pela performance de segmentos como postos de gasolina, turismo e transporte e bares e restaurantes.

“De forma geral, agosto marcou o décimo mês seguido de crescimento do varejo, algo que não ocorria desde dezembro de 2019. Ainda assim, o nível das vendas está abaixo do período pré-pandemia quando eliminados os efeitos de aumento de preços”, afirma

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Inflação

Ao ponderar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 12,71% em agosto, desacelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

O IPCA apontou alta de 8,73% no acumulado dos últimos 12 meses, com deflação de 0,36% em agosto, segundo o IBGE. A retração nos preços verificados no grupo de Combustíveis foi a que mais contribui para a deflação.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de bens não duráveis e de serviços registraram crescimento nas vendas em relação a agosto de 2021. Já bens duráveis e semiduráveis sofreu queda.

O destaque no macrossetor de bens não duráveis foram os postos de gasolina. Em serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para o crescimento foi turismo e transportes.

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Já o macrossetor de bens duráveis e semiduráveis, que registrou baixa, foi impactado negativamente pelo segmento de materiais de construção.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a agosto do ano passado.

A região Norte registrou alta de 5,6%, seguida da Sul (+2,5%), Nordeste (+1,1%), Sudeste (+0,7%) e Centro-Oeste (+0,6%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação anual, as vendas na região Sudeste cresceram 15,1%, seguida da região Sul (+14,5%), Norte (+14,2%), Nordeste (+13,6%) e Centro-Oeste (+11,7%).

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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