Economia

Vendas no varejo do Brasil recuam 0,3% em julho, em linha com o esperado

11 set 2025, 9:52 - atualizado em 11 set 2025, 9:52
varejo
varejo (Imagem: summerphotos/Getty Images)

As vendas do varejo brasileiro marcaram o quarto mês consecutivo de queda em julho, fornecendo mais um indicativo do esfriamento gradual da atividade na abertura do terceiro trimestre, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11).

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As vendas varejistas recuaram 0,3% frente a junho, na série com ajuste sazonal, com alta de 1,0% na comparação com julho de 2024. Economistas esperavam uma queda de 0,3% do varejo frente a junho e alta de 0,8% na comparação anual, segundo pesquisa da Reuters.

Das oito atividades do comércio varejista investigadas pelo IBGE, metade teve queda nas vendas, liderada por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,9%). As maiores altas foram registradas em móveis e eletrodomésticos (1,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%).

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, destacou a perda de fôlego no curto prazo do varejo, que acumulou queda de 1,1% no patamar de vendas desde março.

“O que se vê é uma trajetória lenta e contínua de queda do varejo brasileiro nesses últimos meses”, disse a jornalistas.

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O chamado comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, teve crescimento de 1,3% das vendas em julho sobre junho, com queda de 2,5% na comparação anual.

Dados do IBGE na semana passada mostraram que a produção industrial do país também encolheu em julho, em 0,2%, marcando o quarto mês seguido sem crescimento.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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