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Via Varejo sai do prejuízo, lucra R$ 65 milhões, e promete foco no marketplace

12 ago 2020, 23:02 - atualizado em 13 ago 2020, 10:29
As operações do marketplace serão o foco da empresa no 3º trimestre, mostra o documento (Imagem: Money Times)

A Via Varejo (VVAR3) reverteu um prejuízo líquido de R$ 162 milhões no segundo trimestre de 2019 para um lucro líquido de R$ 65 milhões no mesmo período de 2020, mostra um documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (12).

Entretanto, a varejista apresentou um prejuízo operacional de R$ 176 milhões, contra perdas de R$ 296 milhões no ano anterior.

“Tal resultado reflete o desempenho da operação com excelente performance do e-commerce, mas desalavancagem operacional por conta da queda de receita, custos fixos vinculados ao fechamento de lojas na pandemia e aumento da despesa financeira”, explica a empresa.

O Ebitda ajustado operacional ficou em R$ 314 milhões, com um crescimento de 76%, e margem de 5,9%, aumento de 2,9 pontos percentuais.

“A melhora significativa da performance foi resultado da excepcional venda do canal online, a evolução de margem de produtos e as ações de redução de despesas fixas e variáveis”, aponta a companhia.

Online

A Via Varejo terminou o segundo trimestre com um volume bruto vendido nas operações de e-commerce de R$ 5,081 bilhões, crescimento de 280% na passagem anual.

“A estabilidade das ferramentas no canal online (Sites e Aplicativos), a introdução de muitas melhorias na experiência do cliente e o sucesso das iniciativas de marketing foram cruciais para um excelente resultado. Nosso 1P (venda direta) cresceu 311% no período em relação ao 2T19”, ressalta a varejista.

A administração destacou que o desempenho do e-commerce no terceiro trimestre continua com ganhos expressivos de market share e manutenção da rentabilidade.

“Os números dos últimos três meses nada mais são que o resultado da jornada de transformação que envolve toda a companhia e descrevem um importante movimento em nossa estrada rumo à inovação, à tecnologia e ao futuro. Futuro que começa no terceiro trimestre com um olhar focado no marketplace”.

Veja o resultado:

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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