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Via (VIIA3) derrete 10% antes de dia decisivo do Copom e do Fed; veja o que fazer com a ação

14 jun 2022, 19:34 - atualizado em 14 jun 2022, 20:16
Via Varejo Casas Bahia
Ação da Via derreteu nas últimas sessões em meio a possível disparada dos juros nos Estados Unidos (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

As ações da Via (VIAA3), assim como outras varejistas, entraram em queda livre em meio ao cenário de aversão ao risco que tomou conta da bolsa antes da definição dos juros nos Estados Unidos e no Brasil.

Grandes bancos já consideram a possibilidade do Federal Reserve subir a régua e aumentar os juros em 0,75 ponto percentual depois da divulgação da maior inflação dos Estados Unidos em 40 anos.

Todos esses acontecimentos têm impacto direto nas varejistas, já que o poder de compra é atrelado aos juros.

Victoria Minatto, analista de varejo da Benndorf, afirma que com a inflação alta e o mercado na expectativa da reunião do Copom, as ações de consumo tendem a sofrer mais volatilidade, em especial as mais afetadas pelo cenário macro, como Via e Magalu (MGLU3), que possuem um ticket médio mais alto (muito dependentes de linha branca).

“E uma maior taxa de juros, que já é esperada, tende a pressionar ainda mais o resultado das companhias”, completa.

O que fazer agora com a ação da Via?

Só nas últimas cinco sessões, a ação da Via despencou 21%. O que fazer com o papel? Segundo Minatto, o melhor, neste momento, é ficar de fora das ações da varejista.

“Temos opções melhores no varejo, como Arezzo (ARZZ3), Vivara (VIVA3) e Soma (SOMA3), mas, principalmente, fora do setor, com companhias que geram caixa e pagam bons dividendos e não são tão afetadas pelo macro”, conclui.

Veja as cinco maiores quedas do Ibovespa

Empresa Ticker Queda
Via VIIA3 10,60%
CVC CVCB 6,70%
Positivo POSI3 5,94%
CSN Mineração CMIN3 5,33%
Méliuz CASH3 5,15%

 

Veja as cinco maiores altas do Ibovespa

Empresa Ticker Alta
Eletrobras ELTE3 3,37%
Eletrobras ELET6 2,36%
CPFL CPFE3 3,15%
WEG WEGE3 1,81%
Hapvida HAPV3 5,70%

 

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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