2T25

Vibra Energia (VBBR3) vê lucro cair 66,3% com peso de queda dos combustíveis

11 ago 2025, 19:24 - atualizado em 11 ago 2025, 19:35
vibra vbbr3
(Foto: Vibra/Divulgação)

A Vibra Energia (VBBR3) reportou lucro líquido de R$ 292 milhões no segundo trimestre de 2025, queda de 66,3% na base anual. O lucro líquido ajustado somou R$ 493 milhões, retração de 43,2% versus 2T24.

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Segundo a companhia, o trimestre foi pressionado principalmente por perdas com inventários diante da queda de preços dos combustíveis.

A receita líquida ajustada porém, avançou 8,2% na comparação anual, para R$ 45,75 bilhões. Mesmo assim, o lucro bruto ajustado ficou estável em R$ 2,2 bilhões, com margem bruta caindo 0,4 ponto percentual, para 4,8%.

Por negócio, a Rede de Postos teve Ebitda ajustado de R$ 652 milhões, queda de 26,4% no ano, e margem de R$ 119/m³, pressionados pelas perdas com inventários.

No business to business (B2B), o Ebitda cresceu 3,8% no ano, para R$ 715 milhões, com a margem também melhorando para R$ 219/m³, de R$ 207 no 2T24. “O destaque positivo foi o crescimento do Diesel (+1%) e de Lubrificantes (+6%), refletindo o foco em produtos de maior valor agregado”, diz a empresa no release publicado na noite dest segunda-feira (11).

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Em Renováveis (Comerc), os números vieram em alta: receita líquida de R$ 1,35 bilhão, crescendo 33,8% frente ao 2T25, e Ebitda de R$ 224 milhões, alta de 32,1%.

A Vibra explica que o crescimento da capacidade de Geração Distribuída aliado à ampliação margem bruta das operações da Comercializadora auxiliaram na mitigação dos impactos do curtailment, ou seja, o corte intencional de geração — a energia gerada pela empresa ficou em 536 GWh, contra 612 GWh no 2T24.

Os cortes vieram de constrained-off, um curtailment “imposto” pelo sistema: a geração teórica ficou em 95,8% do P50, mas 146,7 GWh (19,8% do P50) deixaram de ser entregues por restrição de rede. A Vibra define o movimento como um “grande desafio” para o ano.

A empresa fechou junho com uma dívida líquida de R$ 21 bilhões, contra R$ 10,4 bilhões no mesmo mês de 2024. “Esse crescimento decorre, principalmente, da aquisição integral da Comerc Energia pela Vibra, operação que impactou diretamente a estrutura de capital consolidada”, explica.

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