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Vibra Energia (VBBR3) tem queda de 67% no lucro do 4T21, a R$ 1 bilhão

22 mar 2022, 19:23 - atualizado em 22 mar 2022, 19:55
BR Distribuidora
No acumulado do ano, o lucro da Vibra totalizou R$ 2,5 bilhões, queda de 36,1% sobre os R$ 3,9 bilhões de 2020 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Vibra Energia (VBBR3) viu seu lucro despencar 67,4% no quarto trimestre de 2021 ante igual período de 2020, com o montante chegando a R$ 1 bilhão. Os dados são do relatório divulgado nesta terça-feira (22).

No acumulado do ano, o lucro totalizou R$ 2,5 bilhões, queda de 36,1% sobre os R$ 3,9 bilhões de 2020.

De acordo com a distribuidora de combustíveis, excluindo o efeito da contribuição positiva da primeira remensuração de passivos decorrente da mudança dos planos de saúde, no valor de R$ 2,1 bilhões, no quarto trimestre de 2020, o resultado teria apresentado uma expansão de aproximadamente 35% em 2021.

No quarto trimestre, a Vibra apresentou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado 1,1% menor, para R$ 1,6 bilhão, e margem Ebitda ajustada de R$ 160/m³. No ano, o indicador cresceu 30,8% e somou quase R$ 5 bilhões, com expansão de 24,8% na margem, a R$ 129/m³.

A receita líquida cresceu 61,6% no quarto trimestre e atingiu R$ 39,2 bilhões, apesar do menor volume de vendas do período (9.971 mil m³, queda de 3% em relação aos últimos três meses de 2020). A queda foi puxada por menores volumes vendidos de coque verde de petróleo (-68,3%), etanol (-10,7%) e demais produtos, incluindo o fim da consolidação dos volumes relacionados a ESgás (-47,1%).

Em 2021, a companhia atingiu 38.493 mil m³ de volume vendido, o que representa um crescimento de 4,7% sobre 2020.

As despesas operacionais ajustadas totalizaram R$ 758 milhões no quarto trimestre. Sem o efeito do resultado com o
hedge de commodities e gastos com CBIOS, elas totalizam R$ 638 milhões (R$ 64/m³), queda de 1,5% no comparativo anual.

Na comparação do acumulado, a redução nas despesas operacionais ajustadas foi de R$ 436 milhões, desconsiderando os gastos com CBIOS e resultados com hedge de commodities.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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