Empresas

Vibra Energia (VBBR3) vê impacto restrito de diesel russo e monitora decisão da Petrobras (PETR4), diz CEO

15 maio 2023, 11:36 - atualizado em 15 maio 2023, 11:36
Vibra Energia
Questionado sobre notícias que indicam que a Petrobras quer retomar a marca BR, o CEO da Vibra disse ver “baixíssima probabilidade” de isso acontecer (Imagem: Linkedin / Vibra Energia)

A Vibra Energia (VBBR3) considera que o efeito de maiores importações de diesel russo barato por outros agentes do mercado brasileiro é restrito a algumas regiões do país, e ainda não tomou decisão de buscar o combustível na Rússia, disse o CEO da companhia Ernesto Pousada.

“Por ora, tomamos decisão de não seguir com importação de diesel russo. Entendemos que sim, seria possível, mas por uma decisão nossa preferimos aguardar o desenvolver nas próximas semanas e meses”, disse o executivo.

O diesel russo mais barato entrou em grandes volumes no mercado brasileiro desde o início do ano, a valores inferiores aos da Petrobras (PETR4), principal supridora do mercado nacional.

  • Entre para o Telegram do Money Times! Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!

Durante teleconferência de resultados trimestrais, Pousada indicou que essa decisão também aguarda uma definição da nova política de preços da Petrobras, considerando que mudanças são esperadas após indicações da companhia desde a semana passada.

Por outro lado, o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, têm dito que a empresa não vai perder mercado e tomará decisões neste sentido.

Questionado sobre notícias que indicam que a Petrobras quer retomar a marca BR, o CEO da Vibra disse ver “baixíssima probabilidade” de isso acontecer.

“Estamos seguros do ponto de vista jurídico, não há possibilidade de isso ser revisto neste momento”, afirmou.

Ele destacou que a Vibra busca reduzir volatilidades de suas margens, com vistas a melhorá-las.

Ele acrescentou que, depois de um janeiro desafiador, as margens da Vibra estão mais “saudáveis” desde fevereiro.