Internacional

Vice-premiê da China terá negociações comerciais com os EUA na Suécia

23 jul 2025, 9:17 - atualizado em 23 jul 2025, 9:17
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He Lifeng e Scott Bessent se reúnem na Suécia em nova rodada de negociações para evitar alta nas tarifas entre China e EUA. (Reuters/Jason Lee)

O vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, visitará a Suécia de 27 a 30 de julho para uma nova rodada de negociações econômicas e comerciais com autoridades norte-americanas, informou o Ministério do Comércio da China nesta quarta-feira.

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Os dois lados continuarão as consultas com base nos princípios de “respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação em que todos ganham”, disse o ministério em um comunicado.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse na terça-feira que se reunirá com autoridades chinesas em Estocolmo para discutir uma prorrogação do prazo para a negociação de um acordo comercial, ao mesmo tempo em que descreveu o comércio com a China como “em uma boa situação”.

A China tem um prazo até 12 de agosto para chegar a um acordo duradouro com a Casa Branca ou correrá o risco de tarifas mais altas dos EUA.

Desde meados de maio, Bessent se reuniu duas vezes com He em Genebra e Londres, enquanto os dois lados trabalham para aperfeiçoar uma delicada trégua comercial que reduziu as tarifas de três dígitos impostas após uma série de retaliações.

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Pequim tem enviado mensagens conciliatórias na preparação para as negociações da próxima semana em Estocolmo.

Na terça-feira (22), o órgão regulador do mercado chinês disse que havia suspendido uma investigação antitruste sobre o DuPont China Group, uma subsidiária da empresa norte-americana DuPont.

A investigação foi iniciada em abril, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs tarifas adicionais de 34% sobre os produtos chineses.

O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, disse na semana passada que Pequim quer que seus laços comerciais com os EUA voltem a ser estáveis, acrescentando que as duas rodadas recentes de negociações na Europa mostraram que não havia necessidade de uma guerra tarifária.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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