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Virada do mês é a única esperança para o boi; varejo sem promoção derruba carne no atacado

26 set 2022, 10:15 - atualizado em 26 set 2022, 10:45
Boi Nelore Pecuária de Corte
Oferta ainda é grande para os frigoríficos pressionarem o boi (Imagem: Embrapa)

Depois da primeira quinzena do mês em alta da carne bovina no atacado paulista, a semana passada fechou com reajustes negativos.

As promoções no varejo, que ajudaram a escoar os estoques de 1 a 15 de setembro, favorecendo 1,5% a mais na carcaça casada vendida pelos atacadistas, cessaram, nos dois casos como Money Times publicou.

Na sexta, as empresas distribuidoras de carne recuaram de R$ 0,20 a R$ 0,50, conforme a praça, com o quilo ofertado entre R$ 17,50 e R$ 17,80.

As vendas estacionaram, aumentando a pressão da segunda quinzena, tradicionalmente mais fraca, sobre os preços do boi.

A expectativa fica agora para a virada do mês, com a entrada dos salários até o 5º dia útil.

O boi gordo abriu a semana, em São Paulo, entre R$ 270 e R$ 290, pela variação da Agrifatto e da Scot.

Já o animal com premiação China está nos R$ 300, também sem andar muito apesar da boa procura pelo país asiático.

Em realidade, ainda há oferta de boi acima do esperado para o período, cenário ocasionado mesmo com a entressafra mais longa.

Um dos sintomas é a inversão do ciclo. Mais oferta de animais, com mais vacas indo para o gancho.

Os frigoríficos ainda mantêm escalas folgadas e a cadeia subsequente não sustenta os preços.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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