Vírus já se reflete em projeções oficiais de commodities dos EUA
Os temores de que a epidemia de coronavírus reduza a demanda por commodities começaram a aparecer nos relatórios do governo dos Estados Unidos.
Na terça-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA reduziu a previsão para o consumo de algodão na China em 1 milhão de fardos “devido em parte aos efeitos econômicos negativos do novo surto de coronavírus”.
No mesmo dia, a Administração de Informações sobre Energia dos EUA cortou a projeção para a demanda global por combustíveis líquidos no primeiro trimestre em 880 mil barris por dia, para 100,26 milhões de barris.
O mundo das commodities é marcado pela instabilidade desde que o surto de coronavírus na China, o maior comprador mundial de petróleo e de outras matérias-primas, começou a dominar o noticiário no mês passado.
O vírus já matou mais de mil pessoas, suspendeu viagens aéreas e mantém muitos chineses afastados das lojas.