Visto de US$ 15 mil: Brasil fica fora de nova exigência dos EUA de caução

O Brasil não será afetado, por enquanto, pelo novo programa dos Estados Unidos que exige o pagamento de uma caução de até US$ 15 mil (cerca de R$ 82 mil) para a emissão de vistos de turismo e negócios.
De acordo com a lista divulgada nesta terça-feira (5) pelo Departamento de Estado, apenas cidadãos da Zâmbia e do Malaui precisarão pagar o valor para obter os vistos B-1 (negócios temporários) e B-2 (turismo, lazer e tratamento médico).
O governo de Donald Trump informou que poderá ampliar a lista de países, mas não há indicação de que o Brasil será incluído no momento.
- SAIBA MAIS: O Money Times reuniu as recomendações de mais de 20 bancos e corretoras em um conteúdo gratuito e completo para você investir melhor
O programa-piloto, anunciado na segunda-feira (4), tem como objetivo reduzir casos de permanência ilegal, exigindo que o visitante deposite a caução, que só é devolvida ao deixar o país dentro do prazo permitido pelo visto. O projeto entrará em vigor em duas semanas, no dia 20 de agosto, e ficará em teste por 12 meses.
Segundo o Departamento de Estado, os países escolhidos para a medida são aqueles com altas taxas de permanência ilegal e falhas na checagem de informações de seus cidadãos.
O valor da caução poderá variar entre US$ 5 mil, US$ 10 mil e US$ 15 mil, com a expectativa de que a maioria dos casos exija pelo menos US$ 10 mil.
Em 2020, o governo americano chegou a tentar implementar um projeto semelhante, que incluiria 24 países, entre eles Afeganistão, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. A iniciativa foi suspensa por causa da queda das viagens internacionais durante a pandemia de Covid-19.