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Vitreo e Franklin Templeton lançam fundo com estratégia ESG e de diversidade de gênero

03 set 2020, 19:09 - atualizado em 03 set 2020, 19:09
Disney
A carteira do produto é 100% composta por empresas estrangeiras, dentre elas Microsoft, Procter & Gamble e Walt Disney (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

A Vitreo lançou nesta quinta-feira (3), em conjunto com a Franklin Templeton, o primeiro fundo com estratégia W-ESG no Brasil.

Focado em empresas com políticas internas de diversidade de gênero e boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa, o Vitreo Franklin W-ESG FIA BRD Nível I tem aplicação mínima de R$ 5 mil e taxa de administração de 0,9% ao ano.

“Hoje, o investidor está cada vez mais atento ao compromisso ético que as empresas assumem com a sociedade como um todo. O fundo surgiu para atender essa demanda crescente por meio de uma solução que fosse acessível, mas que também trouxesse boas perspectivas de rendimento”, explica George Wachsmann, sócio e chefe de gestão da Vitreo.

A carteira do produto é 100% composta por empresas estrangeiras, dentre elas Microsoft, Procter & Gamble e Walt Disney. O fundo tem como benchmark o S&P 500.

A Vitreo fará a gestão dos ativos e a distribuição do Vitreo Franklin W-ESG FIA BRD Nível I em sua plataforma, enquanto a Franklin ficará encarregada pela construção dos critérios que serão seguidos pelo novo fundo. O principal deles é que a companhia precisa ter pelo menos três mulheres em cargos de conselho para ser escolhida, além de apresentar as boas métricas que formam o ESG.

“As mulheres hoje representam 45,4% da força de trabalho em todo o mundo, mas, se fizermos um recorte de análise somente das empresas que compõem o S&P 500, vamos ver que pouco mais de 26% dos cargos gerenciais dessas companhias são ocupados por profissionais mulheres”, comenta Berkeley Revenaugh, gerente de carteira de clientes sênior da Franklin.

Revenaugh destacou que empresas preocupadas com esse tipo de assunto conseguem apresentar retorno superior à média do mercado e têm mais chances de performar acima de seus índices de referência no mercado acionário.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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