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Vivara emerge da pandemia bem mais forte que seus rivais, afirma Bank of America

11 jul 2021, 14:41 - atualizado em 11 jul 2021, 14:42
Vivara
De acordo com o Bank of America, a Vivara conta com múltiplas oportunidades para melhorar ainda mais a execução (Imagem: Facebook/Vivara)

A Vivara (VIVA3) está emergindo da pandemia de Covid-19 muito mais forte que os concorrentes, afirmou o Bank of America. O banco reiterou a compra da ação da rede de joalherias, com um novo preço-alvo de R$ 36 (de R$ 30 anteriormente).

De acordo com o Bank of America, a Vivara conta com múltiplas oportunidades para melhorar ainda mais a execução. No curto e médio prazo, as vantagens competitivas da companhia devem se mostrar particularmente “agudas”, dada a intensidade de capital no segmento de joias.

Tendo em vista as atuais dificuldades enfrentadas por shopping centers e varejistas, a Vivara parece que está obtendo espaços de boa qualidade a melhores termos para as suas marcas. Com as vendas superando as expectativas, o Bank of America destacou que um novo conceito de loja Life pode ser apresentado ao mercado logo mais.

Novos recursos de produção e personalização também abrem oportunidades para uma estratégia mais agressiva de preços e ao desenvolvimento de novos canais.

“Esperamos que o movimento em semijoias permita uma maior diferenciação, margens maiores e, possivelmente, o desenvolvimento de novas marcas e canais, expandindo o mercado endereçável da Vivara”, disse a equipe de análise do banco, em relatório divulgado na quinta-feira e obtido pelo Money Times.

Além das operações físicas, a Vivara deve mostrar avanços em seu e-commerce. O desenvolvimento de ferramentas digitais permitiu que a Vivara prosperasse no meio online. Em 2020, o e-commerce da companhia gerou receita bruta de R$ 310 milhões, representando mais de 20% do total de vendas.

O Bank of America prevê melhorias adicionais em CRM (Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com o Cliente na tradução para o português), base de dados e interfaces, além da adoção de estratégias de segmentação.

“Também vemos potencial para um marketplace complementar, acelerando mais o crescimento digital nos próximos períodos”, acrescentou.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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