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Vivara (VIVA3): Bradesco BBI eleva preço-alvo e vê crescimento nas vendas

28 ago 2024, 12:42 - atualizado em 28 ago 2024, 19:23
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Os analistas revisaram suas estimativas para cima e veem aumento do lucro para 2024 e 2025 em 15% e 10%. (Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

O Bradesco BBI elevou o preço-alvo para as ações da Vivara (VIVA3), de R$ 30 para R$ 33 em 2025, afirmando que a empresa oferece a melhor assimetria de curto prazo dentro do universo de cobertura do banco em consumo discricionário.

Segundo a instituição, VIVA3 negocia virtualmente no mesmo múltiplo que seus pares, em aproximadamente 12x P/L para 2025, mas combinando perspectivas de crescimento e retornos “muito melhores”. O papel é cotado na faixa dos R$ 26.

O BBI afirma que algumas alavancas de valor já podem ser tomadas como certas, citando crescimento acelerado das vendas de curto prazo e despesas com vendas, gerais e administrativas mais enxutas – remanescentes da surpresa no Ebitda do 2T24, que ficou 9% acima da estimativa do banco.

Os analistas revisaram suas estimativas para cima e veem aumento do lucro para 2024 e 2025 em 15% e 10%, respectivamente. Eles esperam lucro líquido de R$ 535 milhões no ano que vem.

O Bradesco BBI disse não ter incorporado ainda o ganho total das expectativas da gestão em seus números por enquanto. “A consistência continuará sendo a chave para reduzir ainda mais o risco da tese”, afirmou.

O banco emitiu o relatório após reuniões da empresa com investidores. “Ganhamos confiança de que algumas medidas da ‘empresa remodelada’ já estão dando resultado na forma de aceleração do crescimento e melhorias de margem”.

As ações da Vivara fecharam o pregão desta quarta-feira (28) com queda de 0,56%, a R$ 26,75.

Altas e baixas de Vivara

As ações da Vivara enfrentaram uma grande queda desde meados de março, quando Nelson Kaufman, fundador e maior acionista da empresa, foi aprovado como o novo presidente-executivo após a renúncia de Paulo Kruglensky. Investidores levantaram muitas questões sobre a governança da empresa e se poderia haver mudanças em sua estratégia.

Mas no último mês os papéis sobem apoiados nos resultados do balanço do segundo trimestre, que mostrou lucro líquido de R$ 210,96 milhões, alta de 91,8% ano a ano, superando as previsões de analistas.

Analistas do Citi disseram recentemente que esperam que a margem bruta cresça ano a ano, refletindo os esforços da Vivara para internalizar a produção de Life. Já o JPMorgan destacou as iniciativas de eficiência para dar suporte a uma alavancagem operacional mais alta.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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