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Vivara (VIVA3): Itaú BBA projeta 2T25 positivo, mas chama atenção para um fator

19 jun 2025, 17:20 - atualizado em 19 jun 2025, 17:20
vivara
O Itaú BBA espera que a Vivara entregue bom resultado no segundo trimestre de 2025 (Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

O Itaú BBA tem uma perspectiva positiva para o segundo trimestre de 2025 (2T25) da Vivara (VIVA3), no entanto, aponta a margem bruta no segundo semestre do ano com um tópico relevante para uma reavaliação mais positiva das ações.

A casa tem classificação outperform, equivalente à compra, para a rede de joalheria. O preço-alvo para 2025 é R$ 32.

A equipe de analistas, liderada por Rodrigo Gastim, projeta um crescimento da receita bruta para o segundo trimestre ligeiramente melhor do que os 15% ano a ano do primeiro trimestre, com a Life acelerando o crescimento das vendas nas mesmas lojas (SSS) significativamente, auxiliando a lucratividade.

“Embora os preços das commodities ainda estejam em alta (um obstáculo matemático para o custo do produtivo vendido no segundo semestre), todos os fatores que diminuíram a margem bruta no primeiro trimestre parecem estar melhorando sequencialmente”, avaliam.

O BBA espera uma contração de 40 pontos-base (bps) ano a ano no segundo trimestre, melhor que os -190bps do primeiro trimestre.

“Nossa impressão é que o mercado ainda trabalha com uma pressão de 50-100bps, então uma potencial boa surpresa pode estar a caminho. Também esperamos que as receitas de subvenção de ICMS permaneçam estáveis em base trimestral”, colocam os analistas.

Vivara deve entregar consistência + continuidade

A Vivara deve entregar uma combinação de consistência e continuidade para ancorar ainda mais as expectativas, avalia o BBA.

“Assim como na maioria dos nomes do varejo, os investidores estão esperando por uma melhora na visibilidade dos lucros para ancorar as estimativas e aumentar o conforto com a avaliação. Execução consistente e continuidade serão fatores-chave para reconstruir gradualmente a confiança e uma potencial reavaliação”, dizem os analistas.

O BBA reduziu a estimativa de lucro por ação (LPA) para 2026 em cerca de 6,5%, para R$ 635 milhões, refletindo principalmente uma postura mais conservadora sobre a perspectiva de crescimento da receita bruta e todos os obstáculos naturais do aumento dos preços das commodities.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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