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Volume fixado de exportações da soja futura está 10% menor que nos outros anos

30 jun 2021, 8:34 - atualizado em 30 jun 2021, 8:34
Agronegócio Agricultura
Soja que vai ser colhida o ano que vem ainda está com menor volume de vendas

Os exportadores brasileiros de soja não estão com pressa de fixar contratos para a próxima safra. Neste final de junho, há um atraso de 10% daquilo que historicamente estaria negociado.

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De 35% vendido na mesma época em 2020, hoje está em 25%, segundo o analista Vlamir Brandalizze.

Em proporção, por exemplo, às cerca de 86 milhões de toneladas que o USDA estima que serão exportadas pelo Brasil. A projeção da safra é de 144 milhões de toneladas.

A razão desse “delay” não está tanto nos preços para entrega futura, que ele observa entre R$ 148 e R$ 150 a saca.

“A relação de troca para o produtor esteve vantajosa, que precisou de menos soja para comprar insumos”, explica Brandalizze, que, já em abril, também visualizava menor volume negociado antecipadamente também.

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Se o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos confirmar nesta quarta (30) que a área para a soja americana ficará em 35,4 milhões de hectares, 1,8 milhão acima do ciclo anterior, já está precificada pelo mercado e não influenciará nos preços, acredita a Brandalizze Consulting.

Há dúvidas sobre a qualidade e volume final em razão do clima.

De todo modo, o mercado está cauteloso nesta manhã. Os vencimentos em Chicago estão com perdas de  1,50  a 4,5 pontos, de US$13,58 a US$ 13,35 no julho e agosto, após as altas modestas da véspera.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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