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Vulcabras (VULC3) dispara 6% após balanço; o que ainda esperar em 2022?

29 jul 2022, 10:56 - atualizado em 29 jul 2022, 10:56
Vulcabras
Bradesco BBI reiterou a recomendação “neutra”. (Imagem: LinkedIn/Vulcabras Azaleia)

As ações da Vulcabras (VULC3) subiam 6,36% por volta das 10h50 desta sexta-feira (29), a R$ 11,70 –  acumulando uma alta de mais de 30% neste ano -, após a empresa reportar lucro líquido de R$ 95 milhões, acima das estimativas do mercado.

O desempenho da Vulcabras veio impulsionado pelo crescimento das categorias de vestuário e “outros”, enquanto as marcas da empresa também vieram fortes.

Na avaliação do Bradesco BBI, os maiores volumes permitem que as fábricas da Vulcabras operem em plena capacidade, “juntamente com o fato de que a Mizuno está agora totalmente adaptada ao processo de produção da empresa, o que deve suportar as margens nos próximos trimestres”, pontua.

O banco destaca ter sido “muito cauteloso” com a ação, que tem mostrado uma dinâmica muito forte em seus resultados.

O BBI avalia que a Vulcabras deve ter um restante de ano com um ritmo lento, dada a expansão da Mizuno até 2021 (o que significa que a base se torna mais alta ao longo do ano).

A instituição reiterou a recomendação “neutra”, mas elevou o preço-alvo para o final de 2022 para R$ 12 (de R$ 11) devido as estimativas mais altas.

Balanço do 2T22

A Vulcabras reportou um forte 2T22, com vendas e lucros aumentando substancialmente, e superando as estimativas do BBI.

O volume aumentou cerca de 46% em base anual, com crescimento melhor do que o esperado em vestuário (+108% em base anual) e outros (+67% na mesma base de comparação).

A receita da Vulcabras aumentou 64% ante o 2T21 (+101% ante o 2T19), ligeiramente acima de nossas estimativas (+3% comparado as estimativas do BBI).

A margem bruta aumentou 1,9 p.p. ante o 2T21 e 2,0 p.p. ante o 2T19, suportada pelos fortes volumes, o que permitiu maior eficiência no processo de produção.

O Ebitda (+6% contra estimativas do BBI) subiu 85% contra o 2T21 e 137% ante o 2T19, com expansão da margem de 2,1 p.p. em base anual (+0,6 p.p. contra o estimado pelo BBI), impulsionada por uma diluição maior das despesas gerais e administrativas.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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