Mercados

Wall Street dispara com acordo temporário entre EUA e China; Nasdaq salta mais de 4%

12 maio 2025, 17:09 - atualizado em 12 maio 2025, 17:18
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Wall Street registrou alta com acordo comercial temporário entre os EUA e a China, que trouxe novo alívio na guerra tarifária (Imagem: 400tmax/Getty Images Signature)

Wall Street operou próximo dos níveis históricos com o aumento do apetite ao risco dos investidores após acordo entre a China e os Estados Unidos.

Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • S&P 500: +3,26%, aos 5.844,19 pontos; 
  • Dow Jones: +2,81%, aos 42.410,10 pontos;
  • Nasdaq: +4,35%, aos 18.708,34 pontos.

O índice Dow Jones ganhou mais de 1,1 mil pontos, perto das máximas históricas, enquanto o S&P 500 reduziu as perdas no acumulado do ano para menos de 1%.

O VIX (CBOE Volatility Index), indicador que mede a aversão ao risco de Wall Street, também conhecido como o “termômetro do medo”, ficou abaixo 20 pontos pela primeira vez desde março.

O que movimentou com Wall Street hoje?

Nos Estados Unidos, os investidores reagiram ao acordo entre os Estados Unidos e a China firmado neste fim de semana.

As duas maiores economias do mundo reduziram as taxas sobre os bens e mercadorias por 90 dias. Durante o período, a tarifa dos EUA sobre os produtos chineses caíram de 145% para 30%, enquanto as taxas da China sobre os produtos norte-americanos passaram de 125% para 10%.

Hoje (12), o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que as taxas sobre os produtos da China não retornarão ao nível de 145% após o período de três meses. Segundo ele, Washington e Pequim chegarão a um acordo definitivo. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que vai se reunir com representantes de Pequim nas próximas semanas.

Esse foi o segundo acordo firmado pelos Estados Unidos com países parceiros após o ‘tarifaço’ de Trump. O primeiro foi anunciado pelos EUA e o Reino Unido na última quinta-feira (8). 

O otimismo também impulsionou as ações do setor de tecnologia. Os papéis da Tesla (TSLA) subiram mais de 6% e a empresa de veículos elétricos voltou ao patamar de US$ 1 trilhão em valor de mercado.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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