Mercados

Wall Street em forte alta: S&P 500 e Nasdaq renovam recordes com expectativa de corte nos juros pelo Fed

12 ago 2025, 17:08 - atualizado em 12 ago 2025, 17:16
Wall street treasuries
Em Wall Street, os índices Nasdaq e S&P 500 renovaram os recordes nominais históricos com apostas de corte nos juros pelo Fed após CPI (Foto: Reuters/Andrew Kelly/File Photo)

As expectativas de cortes nos juros pelo Federal Reserve (Fed) impulsionaram Wall Street e levaram os índices S&P 500 e Nasdaq a recordes históricos nesta terça-feira (12).

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Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

  • Dow Jones: +1,10%, aos 44.458,61 pontos;
  • S&P 500: +1,13%, aos 6.445,76 pontos — no maior nível nominal histórico; 
  • Nasdaq: +1,39%, aos 21.681,90 pontos — no maior nível nominal histórico.

VIX (CBOE Volatility Index), indicador que mede a aversão ao risco de Wall Street, também conhecido como o “termômetro do medo”, caiu cerca de 8% e atingiu o nível de 15 pontos — próximo ao patamar pré-‘tarifaço’.

O que movimentou Wall Street hoje?

Os novos dados de inflação deram fôlego aos índices de Wall Street com a expectativa de afrouxamento monetário já em setembro.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em julho, abaixo do esperado, e acumulou alta de 2,7% em 12 meses.

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Embora o CPI não seja o indicador inflacionário de referência para o Federal Reserve (Fed), o dado é usado para calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo.

Após o dado, o mercado passou a precificar uma probabilidade de 94,4% de um corte de 25 pontos-base nos juros no próximo mês, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group. Isso levaria a taxa para a faixa de 4,00% a 4,25% ao ano. Antes do CPI, a chance era de 85%.

Os investidores também aumentaram suas apostas em cortes nos juros em outubro e dezembro, levando fluxo de capital para as bolsas.

As declarações de dirigentes do Fed também movimentaram o pregão.

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O presidente da unidade do Fed de Kansas, Jeffrey Schimd, afirmou que o Banco Central não deve considerar o efeito “silencioso” das tarifas de Trump sobre a inflação até o momento como uma oportunidade de reduzir as taxas de juros, mas sim como um sinal de que a política monetária está “adequadamente calibrada”.

“Com a economia ainda mostrando dinamismo, otimismo empresarial crescente e inflação ainda acima do nosso objetivo, manter uma postura de política monetária modestamente restritiva continua sendo apropriado por enquanto”, disse Schmid em comentários preparados para uma conferência em Oklahoma.

Também em comentários para evento em Chigado, o presidente da unidade do Fed de Richmond, Tom Barkin, afirmou que parte da “névoa” que obscurecia as perspectivas econômicas está se dissipando com a aprovação da One Big Beautiful Bill (lei tributária que acrescenta bilhões à dívida pública dos EUA), mais visibilidade sobre as mudanças na imigração e a finalização de acordos tarifários e comerciais pelo governo Trump.

“É bem possível que vejamos pressão sobre a inflação e também sobre o desemprego, mas o equilíbrio entre os dois ainda não está claro”, disse. “Como a visibilidade continua a melhorar, estamos bem posicionados para ajustar nossa postura política conforme necessário”, acrescentou Barkin.

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O mercado também continuou a precificar a extensão da trégua tarifária dos EUA com a China por mais 90 dias, anunciado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, ontem (11).

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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