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Wall Street sobe com retaliação ‘contida’ do Irã aos ataques dos EUA

23 jun 2025, 17:07 - atualizado em 23 jun 2025, 17:12
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Wall Street encerrou o pregão em leve alta com retaliação 'contida' do Irã aos ataques dos Estados Unidos no fim de semana (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson/File Photo

Wall Street iniciou a sessão desta segunda-feira (23) em queda, mas recuperaram o fôlego em encerraram em leve alta. A retaliação “contida” do Irã aos ataques dos Estados Unidos ocorridos no final da semana e a expectativa de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed) movimentaram o pregão.

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Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • S&P 500: +0,96%, aos 6.025,17 pontos; 
  • Dow Jones: +0,89%, aos 42.581,78 pontos;
  • Nasdaq: +0,94%, aos 19.630,98 pontos.

O que movimentou com Wall Street hoje?

As atenções dos investidores de Wall Street se concentraram no Oriente Médio, em temor de escalada das tensões entre Israel e Irã.

No último sábado (20), os Estados Unidos entraram oficialmente no conflito após um ataque a três instalações nucleares iranianas. O país persa retaliou os EUA na tarde desta segunda-feira (23) com mísseis de curto e médio alcance em direção à base militar norte-americana no Catar.

A ofensiva iraniana, porém, foi menor do que a esperada, com a percepção de que o ataque de Teerã foi “simbólico” e que a possibilidade do fechamento do Estreito de Ormuz se tornou mais distante.

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Segundo uma autoridade dos EUA à agência de notícias Reuters, nenhum míssil atingiu a base aérea militar norte-americana de al Udeid, no Catar. Já o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a resposta do Irã foi “muito fraca”.

O tom positivo dos índices norte-americanos também foi patrocinado pela expectativa de corte nos juros. A vice-presidente de supervisão do Fed, Michelle Bowman, afirmou que o momento de cortar as taxas de juros pode estar se aproximando.

“É hora de considerar o ajuste da taxa de juros”, disse Bowman em texto preparado para uma reunião realizada em Praga, na República Tcheca.

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“Caso as pressões inflacionárias permaneçam contidas, eu apoiaria a redução da taxa de política monetária já em nossa próxima reunião, a fim de aproximá-la de sua configuração neutra e sustentar um mercado de trabalho saudável.”

Na semana passada, o BC norte-americano manteve os juros inalterados entre 4,25% e 4,50% e a previsão de até dois cortes, de 0,25 pontos-base, nas taxas até o final do ano.

Os diretores permaneceram no modo “esperar para ver” em meio à considerável incerteza econômica criada pela política comercial implementada pelo presidente Trump no início de abril.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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