Mercados

Wall Street interrompe sequência de perdas e encerra pregão em alta com novas tarifas de Trump; Nasdaq renova recorde

09 jul 2025, 17:09 - atualizado em 09 jul 2025, 17:09
Wall street treasuries
Em Wall Street, os índices interromperam a sequência de perdas e terminaram o pregão em alta com anúncio de novas tarifas por Trump (Foto: Reuters/Andrew Kelly/File Photo)

As políticas tarifárias do presidente Donald Trump continuam sendo o foco dos investidores em Wall StreetCom anúncio de novas taxas de importação, os índices de Nova York interromperam a sequência de perdas e terminaram a sessão desta quarta-feira (9) em alta.

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Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

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  • Dow Jones: +0,49%, aos 44.458,30 pontos;
  • S&P 500: +0,61%, aos 6.263,26 pontos; 
  • Nasdaq: +0,95%, aos 20.611,34 pontos — no maior nível nominal histórico.

O que movimentou Wall Street hoje?

Os índices de Wall Street fecharam em alta com o forte apoio do setor de tecnologia.

As ações da Nvidia (NVDANVDC34) subiram mais de 2% e a empresa atingiu US$ 4 trilhões em valor de mercado pela primeira vez na história. A companhia de semicondutores também é a primeira a registrar essa marca.

Como o prometido, o presidente Donald Trump anunciou novas tarifas ‘recíprocas’ para sete países. Os produtos produzidos na Líbia, Iraque, Sri Lanka e Argélia serão taxados em 30%, da Moldávia e Brunei serão submetidos a uma taxa de 25% e os bens e mercadorias da Filipinas sofrerão uma alíquota de 20% na importação nos Estados Unidos.

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Com isso, os EUA já anunciaram novas tarifas a 21 países. Na última terça-feira (7), o chefe da Casa Branca enviou cartas a 14 países, incluindo Japão e Coreia do Sul, com as “novas” taxas, que variam de 25% a 40%.

Trump ainda afirmou que vai divulgar novas cartas de notificações sobre as tarifas, inclusive para o Brasil.

A ata da mais recente reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), ficou em segundo plano.

No documento, o Fomc afirmou que apenas “alguns membros” consideraram um corte na taxa de juros ainda neste mês, enquanto a maior continua preocupada com a pressão inflacionária das tarifas de Trump. Na decisão, o Fed manteve os juros inalterados pela quarta vez consecutiva na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano.

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Após a divulgação da ata, o mercado consolidou a aposta de início do afrouxamento monetário apenas em setembro. De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, a chance de o Fed cortar os juros subiu de 68,3% (antes da ata) a 70,2%. A probabilidade majoritária continua de 25 pontos-base, o que levaria os juros para a faixa de 4,00% a 4,25% ao ano.

A próxima reunião do BC dos EUA acontece entre os dias 29 e 30 de julho.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.