Mercados

Wall Street fecha em tom negativo com dados e ‘Trump Trade’ perdendo força

15 nov 2024, 18:20 - atualizado em 15 nov 2024, 18:21
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Wall Street caminha para saldo semanal negativo em correção ao rali da vitória de Donald Trump à presidência (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson/File Photo)

Com o dia orientado por dados econômicos e declarações de dirigentes do Federal Reserve, Wall Street fechou o pregão desta sexta-feira (15) em queda e deve encerrar a semana com saldo negativo em meio à correção do movimento de ganhos “Trump Trade”.

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Confira como fecharam os índices de Nova York:

  • S&P 500: -1,32, aos 5.870,62 pontos; 
  • Dow Jones: -0,7%, aos 43.444,99 pontos;
  • Nasdaq: -2,24%, aos 18.680,12 pontos.

O que movimentou Wall Street hoje?

As bolsas de Nova York reagem a novos dados econômicos, enquanto dos investidores acompanham novas indicações de Donald Trump para os órgãos do governo.

As vendas no varejo aumentaram 0,4% no mês passado, após um avanço revisado para cima de 0,8% em setembro, segundo o Departamento de Comércio do país.

Economistas consultados pela Reuters previram que as vendas no varejo, que são em sua maioria mercadorias e não são ajustadas pela inflação, registrasse alta de 0,3%, depois de um ganho de 0,4% em setembro. As estimativas variavam de estabilidade a  um aumento de 0,6%.

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Já as vendas no varejo — excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação —caíram 0,1% no mês passado, depois de um ganho de 1,2% revisado para cima em setembro. As chamadas vendas principais no varejo, que correspondem ao componente de gastos do consumidor do produto interno bruto, subiram 0,7% em setembro.

Os gastos do consumidor cresceram a uma taxa anualizada de 3,7% no terceiro trimestre, sendo responsáveis pela maior parte do ritmo de expansão de 2,8% da economia durante esse período.

Além disso, o mercado ainda repercute declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Ontem (14), ele afirmou que o BC norte-americano não precisa se apressar para reduzir a taxa básica de juros, já que o mercado de trabalho segue sólido e o crescimento econômico contínuo.

“A economia não está enviando nenhum sinal de que precisamos ter pressa para reduzir a taxa básica. A força que estamos vendo atualmente na economia nos dá a capacidade de abordar nossas decisões com cuidado”, disse Powell durante evento em Dallas.

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Entre os ativos, as ações de fabricantes de vacinas estendem as perdas da véspera. Na última quinta-feira (14), Trump nomeou Robert F. Kennedy Jr., que é antivacina, para liderar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos.

No pré-mercado desta sexta-feira (15), os papéis da Moderna (MRNA), Novavax (NVAX), Pfizer (PFE) e Biontech (BNTX) registraram queda de mais de 1%.

*Com informações de CNBC e Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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