Mercados

Wall Street opera entre perdas e ganhos, após ata de Fed reduzir chances de corte de juros em 2023

04 jan 2023, 16:50 - atualizado em 04 jan 2023, 16:50
Wall Street
As Bolsas de Nova York sofrem pouca alteração, após ata do Fed mostrar pequenas chance de cortes de juros para 2023 (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Wall Street perde força e opera com sinais trocados, após o Federal Reserve sinalizar na minuta da última reunião (dezembro 2022) que cortes de juros podem não vir em 2023.

Por volta das 16h30, o Dow Jones opera em baixa de 0,14%, o S&P 500 subia 0,25% e o Nasdaq ganhava 0,14%.

Já os mercados de títulos da dívida pública dos EUA não apresentaram oscilações significativas após a divulgação do documento e continuam caindo à reboque do enfraquecimento do dólar.

Os rendimentos das T-notes de 10 anos (longo-prazo) recuam 0,0432 ponto-percentuais, aos 3,701%; já as T-bills de 2 anos (curto-prazo) rendem 0,012 ponto-percentual a menos do que o faziam ontem à tarde, chegando aos 4,362%.

Wall Street e a ata do Fed

O racional por trás do último aumento de 0,50 ponto percentual não esconde surpresas, à medida que traz novamente o compromisso da autoridade monetária na convergência da meta inflacionária de volta para os 2%.

Para alcançar esse objetivo, os membros votantes do Federal Reserve disseram não esperar cortes na taxa de juros em 2023, indo ao encontro da ideia já ventilada por Jerome Powell, o presidente da instituição, da necessidade de juros altos por mais tempo como forma de combater a inflação de 7,1%.

Em contrapartida, os dirigentes do Fed tampouco parecem inclinados a aumentar o passo do aperto monetário — o que cristaliza a expectativa de um aumento mais discreto, de 0,25 ponto-percentual, na reunião de fevereiro.

Segundo a minuta, além da inflação, as próximas altas levarão em conta o total acumulado de aperto, a defasagem da política monetária, o desempenho da atividade econômica.

 

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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