Walmart planeja demissões nos EUA; Nike aumenta preços na próxima semana
Dois dos grandes ícones empresariais dos Estados Unidos planejam ajustes nas próximas semanas em decorrência do novo cenário do varejo do país com as tarifas de importação implantadas pelo governo de Donald Trump.
O Walmart planeja cortar cerca de 1.500 empregos como parte de um esforço de reestruturação para simplificar suas operações, de acordo com um memorando visto pela Reuters.
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A Nike vai aumentar os preços de alguns produtos nos EUA a partir da próxima semana e voltar a vender seus itens na Amazon depois de seis anos, informou a empresa nesta quarta-feira. Roupas e equipamentos para adultos aumentarão entre US$ 2 e US$ 10, enquanto produtos entre US$ 100 e US$ 150 terão um reajuste de US$ 5.
“Avaliamos regularmente nossos negócios e fazemos ajustes de preços como parte de nosso planejamento sazonal”, disse a Nike.
Walmart
O plano de demissões da empresa líder do varejo dos EUA afetará equipes em suas operações globais de tecnologia, atendimento de comércio eletrônico nas lojas locais e seu negócio de publicidade Walmart Connect. A empresa também eliminará algumas funções e abrirá outras novas, de acordo com o plano.
“Para acelerar nosso progresso na entrega das experiências que definirão o futuro do varejo, precisamos aprimorar nosso foco”, diz memorando da companhia.
O Walmart é o maior empregador privado dos EUA, com cerca de 1,6 milhão de funcionários. No total, são cerca de 2,1 milhões de funcionários em todo o mundo, segundo seu site.
A empresa é também a maior importadora do país, com cerca de 60% de suas importações, principalmente de itens como roupas, eletrônicos e brinquedos, provenientes da China.
Nike
Os reajustes de preços da Nike ocorrer porque boa parte dos seus calçados são produzidos na China e Vietnã. Ainda assim, apenas produtos destinados a adultos terão preços aumentados. Com a temporada de compras das famílias pelo novo ano escolar chegando, que no hemisfério Norte é em setembro, a empresa informou que não elevará preços de produtos infantis.
Os preços dos tênis que custam mais de US$ 150 terão um aumento de até US$ 10, enquanto os produtos com preços abaixo de US$ 100 não sofrerão reajustes. Os tênis Air Force 1 da Nike, que custam US$ 155, estão isentos do aumento.
Com informações da Reuters