Invasão da Ucrânia

Warren Buffet está “preocupado” com armas nucleares desde 1945

05 mar 2022, 12:12 - atualizado em 05 mar 2022, 12:17
warrent buffet falando do bitcoin
O bilionário é consultor da Nuclear Threat Initiative, ONG que monitora o nascimento das armas nucleares, químicas e biológicas.

A invasão da Ucrânia trouxe para o debate, mais uma vez, a pauta das armas nucleares. Isso porque a Rússia possui um arsenal consideravelmente maior do que o do país governado por Volodymyr Zelensky.

Não é de hoje que o bilionário Warren Buffet alerta para os perigos que esse tipo de arma oferece. Segundo o Business Insider, o investidor já falou diversas vezes sobre o mesmo tema ao longo dos anos.

Ele é consultor da Nuclear Threat Initiative, ONG fundada em 2001 nos Estados Unidos, para monitorar o nascimento das armas nucleares, químicas e biológicas.

Buffet doou US$ 100 milhões para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para a criação de uma espécie de “banco de combustível” de urânio de baixo enriquecimento, a fim de desencorajar os países de buscar seu próprio enriquecimento por meio de urânio.

Veja abaixo os sete avisos dados pelo bilionário sobre armas nucleares, consideradas por ele uma “ameaça final” para a humanidade.

1. “O maior perigo que nossa nação e o mundo enfrentam é a ameaça global de armas nucleares, biológicas e químicas.” (2002)

2. “É o problema supremo da humanidade. E acontecerá algum dia. Sempre tivemos pessoas que desejam o mal aos outros. Há milhares de anos, se você fosse um psicótico ou um fanático religioso ou um descontente, e desejasse o mal no seu vizinho, você pegaria uma pedra e jogaria neles, e esse é o dano que você poderia causar. Passamos para arcos, flechas e canhões. Mas desde 1945, o potencial para infligir danos enormes a um número incrível de pessoas aumentou em um ritmo geométrico.” (2006)

3. “O gênio está fora da garrafa no conhecimento nuclear, e mais e mais pessoas saberão como causar enormes danos ao resto da raça humana com o passar dos anos. Seja o Irã ou uma organização terrorista, nós vivemos em um mundo muito, muito, muito perigoso que está ficando mais perigoso à medida que avançamos. Deve ser primordial minimizar o risco de realmente entrarmos em algo que envolva mortes em uma escala que ninguém jamais contemplou antes.” (2008)

4. “Não há nenhum problema remotamente parecido com o problema do que eu chamo de ataques CNBC, cibernéticos, nucleares, químicos e biológicos. É a única ameaça externa ao bem-estar econômico da Berkshire ao longo do tempo. E eu só espero que, quando isso acontecer, seja minimizado. Em 1945, lançamos algo como o mundo nunca tinha visto, e isso é uma arma de fogo comparado ao que pode ser feito agora.” (2016)

5. “Se eu soubesse como reduzir as probabilidades do ataque em massa do tipo CNBC, se eu soubesse como reduzir a probabilidade em 5%, todo o meu dinheiro iria para isso, sem dúvida. Talvez 1%.” (2016)

6. “Você pode ganhar o jogo 99,99% das vezes, mas eventualmente qualquer coisa que tenha alguma probabilidade de acontecer, acontecerá.” (2016)

7. “Estou preocupado desde 1945, quando a primeira bomba atômica foi usada. Desenvolvemos ao longo desses 72 anos, desde agosto de 1945, a capacidade ao redor do mundo de quase destruir a civilização. É a única nuvem real no horizonte. ” (2017)

Editora
Jornalista paulistana formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e editora do Money Times. Passou pelas redações da CNN Brasil e TV Globo como produtora, VOCÊ S/A e VOCÊ RH como repórter e Exame.com como redatora estagiária.
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Jornalista paulistana formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e editora do Money Times. Passou pelas redações da CNN Brasil e TV Globo como produtora, VOCÊ S/A e VOCÊ RH como repórter e Exame.com como redatora estagiária.
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