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Warren Buffet se prepara para deixar a liderança da Berkshire Hathaway

22 fev 2025, 16:19 - atualizado em 22 fev 2025, 16:20
Warren Buffett, presidente da Berkshire Hathaway 03/05/2024 REUTERS/Scott Morgan
Buffett intensificou a venda de ações no último trimestre, mas não explicou o motivo na carta anual. (REUTERS/Scott Morgan)

O maior investidor do mundo, Warren Buffett está se preparando para aposentar. O bilionário sinalizou a intensão de deixar a presidência-executiva de Berkshire Hathaway na carta anual aos acionistas da empresa, divulgada no sábado (22).

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“Aos 94 anos, não demorará muito para que Greg Abel me substitua como CEO e escreva as cartas anuais”, afirmou.

Abel é vice-presidente da companhia e presidente da Berkshire Hathaway Energy, um das empresas do conglomerado, de US$ 1 trilhão. Segundo Buffet, o seu sucessor terá a palavra final nas decisões de investimento da Berkshire Hathaway e supervisionará o portfólio de ações públicas.

Berkshire Hathaway reporta lucro operacional de US$ 14,5 bilhões

A Berkshire Hathaway reportou um lucro operacional de US$ 14,5 bilhões no quarto trimestre de 2024, uma alta de 71,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o resultado operacional foi de US$ 47,4 bilhões, o que representa um salto de 27%.

A alta foi impulsionada por uma melhora de 40% nas receitas dos investimentos em seguros, fechando o ano de 2024 em US$ 13,6 bilhões.

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Também chama a atenção a posição de caixa da holding de US$ 334 bilhões, resultado das vendas de ações do portfólio da Berkshire Hathaway. Com isso, a carteira de ações da empresa caiu de US$ 354 bilhões para US$ 272 bilhões.

Buffett intensificou a venda de ações no último trimestre, mas não explicou o motivo na carta anual – em 2024, a Berkshire Hathaway vendeu mais de US$ 134 bilhões em ações. No entanto, ele destacou que a maior parte do dinheiro segue alocada em ações.

“Os acionistas da Berkshire podem ficar tranquilos de que sempre alocaremos a maior parte do dinheiro deles em ações – principalmente ações americanas, embora muitas dessas tenham operações internacionais significativas,” disse. “A Berkshire nunca preferirá a posse de ativos equivalentes a dinheiro em vez da posse de bons negócios, sejam eles controlados ou apenas parcialmente possuídos”, completou.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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