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Weg: compra da Mvisia é estratégica para o futuro (então, espere um pouco mais)

25 jun 2020, 16:30 - atualizado em 25 jun 2020, 16:30
WEG
Novo mercado: tecnologia para indústria 4.0 está no radar da Weg (Imagem: LinkedIn/Weg)

A aquisição do controle da startup Mvisia é uma jogada estratégica para a Weg (WEGE3), que reforça a sua presença no mercado de inteligência artificial para equipamentos industriais. O problema é que, como toda indústria nascente, ainda não está claro o tamanho que ganhará no Brasil e, portanto, quanto valor pode gerar para a Weg.

Assim, o melhor é não contar com esse movimento para precificar as ações da companhia, nem decidir se é hora de comprá-las ou vendê-las. A avaliação é do BB Investimentos, em relatório assinado por Catherine Kiselar e enviado aos clientes nesta quinta-feira (25).

“Diante da incipiência quanto à monetização das recentes aquisições, mantemos nosso preço-alvo para 2020 em R$ 25 por ação, com recomendação neutra”, afirma a analista.

Promissor

Câmera da Mvisia, empresa da Weg
Big Brother: sistema de monitoramento da Mvisia permite melhor controle da produção (Imagem: Divulgação/Mvisia)

E argumenta: “a companhia [Weg] possui expectativas positivas em relação ao negócio, porém, por ser um mercado relativamente novo no Brasil, não divulgou estimativas de potencial de demanda e incremento de receitas”.

Isso não significa que a Mvisia seja um tiro no escuro para a Weg. A nova controlada oferece soluções de sensoriamento e inteligência industrial para linhas de produção.

Com ela, a Weg passa a dominar tecnologias de captura, processamento e armazenamento de dados por imagem, envio à nuvem de dados em tempo real, e controle de produtividade, segurança, quantidade e qualidade dos produtos.

Assista à demonstração do sistema de controle desenvolvido pela Mvisia, a nova controlada da Weg.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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