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Weg, Metal Leve e Tupy podem se beneficiar com avanço de acordo com União Europeia, diz Ágora

21 out 2020, 14:37 - atualizado em 21 out 2020, 14:49
Mahle Metal Leve
Empresas do setor produtivo, como Weg, Tupy e Metal Leve podem se beneficiar do acordo, diz Ágora (Imagem: Facebook/MAHLE)

A União Europeia corre contra o tempo para tentar achar soluções e contornar a pressão de membros do bloco contrários ao acordo com o Mercosul.

Os problemas ambientais, especialmente na Amazônia, têm provocado reações de países europeus, que já afirmaram que o acordo terá que passar por mudanças para ser aprovado.

Segundo a Ágora Investimentos, em relatório enviado a clientes, apesar dos entraves, a União Europeia mantém interesse em avançar com o acordo de livre comércio com o Mercosul.

O acordo, além de representar um avanço nas relações entre os dois continentes, beneficiará especialmente as companhias do setor produtivo, como Weg (WEGE3), Tupy (TUPY3) e Metal Leve (LEVE3).

Europa União Europeia
A UE e o Mercosul, formado por países da América do Sul, concordaram com um acordo comercial em junho de 2019, (Imagem: unsplash/@callmefred)

Brasil corre atrás do prejuízo

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, viajou no começo do mês à Portugal para mostrar que o acordo UE-Mercosul ainda tem apoio na Europa.

Na ocasião, ela disse que o país é a favor de uma rápida aprovação do acordo comercial entre os blocos.

“Continuamos empenhados para que rapidamente este acordo possa ser posto em prática”, afirmou a ministra da Agricultura de Portugal, Maria do Céu Antunes, de acordo as informações do governo brasileiro.

A UE e o Mercosul, formado por países da América do Sul, concordaram com um acordo comercial em junho de 2019, em um acerto histórico após duas décadas de negociações que prometia abrir mais mercados em meio a uma crescente onda de protecionismo.

“É preciso dizer que o acordo não representa qualquer ameaça ao meio ambiente, à saúde humana e aos direitos sociais, disse a ministra Tereza Cristina, em nota.

“Ao contrário, (o acordo) reforça compromissos multilaterais e agrega as melhores práticas na matéria”, acrescentou.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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