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Weg: Queda de 20% das ações deixou empresa barata, diz Credit Suisse

07 dez 2021, 18:57 - atualizado em 07 dez 2021, 18:57
Weg
WEG oferece bom ponto de entrada, diz Credit Suisse (Imagem: Weg/Divulgação)

A queda de 20% da Weg (WEGE3) desde de sua máxima, em outubro, deixou a ação barata e atrativa, aponta o Credit Suisse em relatório enviado a clientes.

Segundo o banco suíço, ao mesmo tempo que o papel cai o lucro sobe, superando os seus concorrentes em 40% e mais ainda quando olhamos para os últimos meses.

“Como consequência de tal descasamento (desempenho inferior das ações e desempenho superior da expectativa de lucros), a Weg sofreu uma redução significativa da classificação relativa”, afirma. 

O Credit calcula que a ação esteja negociando 39 vezes o preço sobre o lucro, enquanto os prêmios estão:

  • nos níveis mais baixos desde 2019 para seus pares industriais globais;
  • abaixo da média histórica (2 anos) para locais de alta qualidade;
  • em um nível baixo recorde para seus nomes ligados ao setor de energia solar;

“Nenhuma razão para virar negativo. Os pilares principais permanecem intactos. Não vemos razões fundamentais para tal redução relativa”, argumenta.

Além disso, os analistas Daniel Gasparete e Pedro Hajnal dizem que os resultados do terceiro trimestre e o dia do investidor da empresa sustentam os dois principais pilares da tese, ou seja, forte crescimento e alta rentabilidade.

“As orientações recentes fornecidas por pares internacionais apontam para a forte demanda em 2022 e poder de precificação resiliente em meio à alta inflação, apoiando assim nossa expectativa de crescimento de receita de alta de 10% e margens altas”, completa.

Mesmo assim, o Credit cortou o preço-alvo de R$ 46 para R$ 44, potencial de alta de 33%, com recomendação outperform, ou seja, potencial acima da média do mercado. 

“Continuamos a ver a Weg como uma história de forte crescimento e altamente lucrativa, alavancada em tendências seculares, ao mesmo tempo que possui características defensivas exclusivas para um turbulento 2022”, argumenta. 

Entre os riscos apontados pelos analistas estão o agravamento da pandemia, da crise energética, valorização do real e aumento de custos.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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