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Weg será uma das principais beneficiadas com um mundo mais verde

08 out 2021, 16:49 - atualizado em 09 out 2021, 16:34
WEG
O banco reiterou a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 48, potencial de alta de 24% ante o último fechamento (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Weg (WEGE3) está bem posicionada para capturar ganhos de um mundo cada vez mais focado na descarbonização, aponta o Bank Of America em relatório enviado a clientes.

O banco reiterou a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 48, potencial de alta de 24% ante o último fechamento. 

Segundo o BofA, a empresa possui um portfólio de produtos variado, que compreende: 

  • fontes de energia limpa, como solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas;
  • eletrificação da veículos, sendo fornecedora de OEMs globais como a VW-MAN;
  • indústria 4.0 e eficiência energética;
  • rede inteligente;
  • armazenamento de energia;

“Embora reconheçamos que a maioria das mudanças disruptivas em curso estão em seus estágios iniciais, acreditamos que elas podem remodelar os resultados da WEG na próxima década”, afirma o banco.

Ainda para os analistas, a WEG tem demonstrado uma capacidade única de execução de manter operações ininterruptas nas principais plantas de produção durante toda a pandemia, apesar da interrupção da cadeia de suprimentos global.

“Acreditamos que o modelo de negócios verticalizado da empresa tem sido fundamental para essa conquista e notamos que a WEG está replicando o sistema de produção utilizado em sua planta brasileira em outras geografias, como México e China”, argumenta.

O BofA calcula que a WEG vai continuar crescendo em ritmo sólido no segundo semestre, impulsionado pela a alta do segmento de energia solar.

“Esperamos alguma acomodação nos níveis de ROIC (retorno sobre o capital investido) no longo prazo, mas notamos que a exposição a segmentos novos / mais lucrativos poderia sustentar o ROIC estrutural acima dos níveis históricos (15-20%)”, calculam.

Em relação ao fato do papel estar caro, o BofA argumenta que isso não é suficiente para adotar uma visão negativa sobre as ações.

“Acreditamos que a avaliação é justificada pela exposição a tendências seculares perturbadoras, execução de prêmios, valor de escassez e impulso de ganhos”, conclui.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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