WEG (WEGE3), Vale (VALE3), Usiminas (USIM5) e ações que mexem com seu bolso na semana

Foi dada a largada. Nesse semana, se inicia a temporada de balanços do segundo trimestre.
Entre os destaques, Usiminas (USIM5) e WEG (WEGE3) deverão divulgar resultados mistos, segundo o Itaú BBA.
Além disso, a Vale (VALE3) divulgará a sua prévia operacional.
WEG neutro
Para a corretora, a fabricante mostrará desaceleração no crescimento em relação ao primeiro trimestre, especialmente por causa da divisão de equipamentos eletroeletrônicos industriais (EEI).
“Além disso, a valorização de 3% do real frente ao dólar no trimestre afeta negativamente o resultado, uma vez que cerca de 56% da receita da companhia vem do mercado externo”.
Do lado positivo, o BBA vê expansão das margens devido a um mix de produto mais favorável.
A WEG divulga o balanço do 2T25 na próxima quarta-feira (23) antes da abertura do mercado. A teleconferência de resultados com analistas e investidores está prevista para o dia seguinte.
Usiminas e Vale
No caso da Usiminas, o Itáu BBA tem uma perspectiva negativa para o resultado, uma vez que tanto o segmento de aço quanto o de mineração devem mostrar números pouco interessante.
Já a Vale divulgará sua prévia com a expectativa de produzir 21% mais minério de ferro no trimestre e 1,6% no ano, impulsionada pela redução do volume de chuvas no sistema sudeste, após forte restrição no primeiro trimestre, segundo a Genial.
Os embarques de finos devem atingir 66,6 milhões de toneladas, crescimento de 17,3% no trimestre, ainda que apresentem queda anual de 2,8%.
Em relação aos preços, a Genial estima que o preço realizado dos finos ficará em US$ 83,8 por tonelada, queda de 7,7% no trimestre e 14,7% na comparação anual.
O prêmio pago pelos finos deve permanecer estável em US$ 1,3 por tonelada, refletindo um mix comercial consistente e um mercado menos propenso a pagar por qualidade.
Na produção de pelotas, a expectativa é de 8,1 milhões de toneladas, avanço de 13,1% no trimestre, mas com queda anual de 9,3%, já incorporando o rebaixamento do guidance anual para cerca de 33 milhões de toneladas.