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WEG (WEGE3): Bradesco BBI vê potencial de alta limitado para a ação

03 jun 2025, 14:55 - atualizado em 03 jun 2025, 17:38
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A casa vê um potencial de alta de quase 20% em relação ao fechamento de segunda-feira (2). (Imagem: Weg/Divulgação)

O Bradesco BBI reavaliou a sua cobertura e reduziu o preço-alvo das ações da WEG (WEGE3) de R$ 55 para R$ 50, mantendo a recomendação neutra.

A casa vê um potencial de alta de quase 20% em relação ao fechamento de segunda-feira (2). Segundo os analistas, embora a visão estrutural sobre a companhia permaneça positiva, o crescimento mais fraco no curto prazo limita o potencial de valorização dos papéis.

A projeção do banco é de um crescimento orgânico de receita de 8% em dólar ao longo de 2025, impactado por ventos contrários no cenário macroeconômico global e por entregas mais modestas no segmento de geração solar no segundo semestre.

Ainda assim, o BBI reforça que a WEG segue construindo as bases para um novo ciclo de expansão, com destaque para o segmento de Transmissão e Distribuição (T&D). A expectativa é que o crescimento acelere para 15% ao ano até 2027, em reais, com média de 12% ao ano no horizonte de 10 anos (13% ao ano, incluindo aquisições).

A estimativa de margem Ebtida é de 22% em 2025, com retorno sobre o capital investido (ROIC) de 31%, recuando para 29% no longo prazo.

Hoje, as ações da WEG estão sendo negociadas por um valor que representa 25 vezes o lucro estimado para 2025, um pouco abaixo do padrão histórico da empresa. Contudo, como a WEG também apresenta um ritmo de crescimento menor no momento, os analistas do BBI acham esse patamar justo e, por isso, mantêm uma postura mais cautelosa, sem recomendar compra no atual cenário.

Nesta terça-feira (3), as ações WEGE3 encerraram a sessão com queda de 0,36%, a R$ 41,70. No ano, os papéis acumulam desvalorização de mais de 20%.



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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.