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WEG (WEGE3) compra empresa de revestimentos industriais nos EUA por US$ 9,5 milhões

01 maio 2025, 14:58 - atualizado em 01 maio 2025, 14:58
WEG
A WEG anunciou a aquisição de uma empresa sediada nos EUA um dia após o balanço trimestral decepcionar os analistas (Imagem: Divulgação)

Um dia após o balanço trimestral, a WEG (WEGE3) anunciou a aquisição dos ativos da Heresite Protective Coatings, empresa de revestimentos industriais sediada nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (1°).

Para a compra, a empresa brasileira desembolsou US$ 9,5 milhões, o equivalente a R$ 53,7 milhões. O valor, porém, ainda está sujeito a ajustem comuns da operacional. De acordo com a WEG, os ativos adquiridos já serão consolidados nas demonstrações financeiras a partir deste mês de maio.

Fundada em 1935, a Heresite Protective Coatings é uma empresa consolidada no mercado de revestimento industrial, com especialização em soluções para equipamentos de ventilação, aquecimento e ar-condicionado (HVAC), destinados a ambientes severos, especialmente nos mercados de óleo & gás e tratamento de águas.

Além de atuar nos EUA, a empresa possui uma forte presença internacional, com 70% de suas vendas realizadas fora do território norte-americano e parceiros certificados ao redor do mundo.

No ano passado, a empresa teve uma receita operacional líquida de US$ 8,6 milhões, com uma margem Ebitda de 22%, segundo o comunicado da WEG enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

WEG no 1T25

Na última quarta-feira (30), a WEG divulgou os números do primeiro trimestre de 2025 (1T25). A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,54 bilhão entre janeiro e março deste ano,  uma alta de 16,4% na base anual. Na comparação trimestral, no entanto, o resultado recuou 8,8%.

Em geral, os números vieram abaixo das expectativas do mercado, tanto em receita quanto em rentabilidade.

Em reação, as ações da companhia caíram mais de 10% durante o pregão. Na visão do BTG Pactual, o balanço da WEG foi apenas “ok”, com números em linha com o projetado, mas sem empolgar. A margem Ebitda caiu para 21,6%, refletindo maior pressão de custos — como o cobre — e um mix de produtos menos rentável, especialmente por conta do segmento de energia solar.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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