Wesley Batista vê JBS (JBSS3) no S&P 500 e crescimento de até 300% com dupla listagem

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28 maio 2025, 15:12 - atualizado em 28 maio 2025, 17:36

Para Batista, o movimento é transformacional para JBS e fará com que a companhia passe a acessar um volume de investidores "gigantescos". (Foto: BTG Pactual)

O empresário e sócio da JBS (JBSS3), Wesley Batista, acredita que a empresa será a primeira companhia brasileira a fazer parte do S&P 500, principal índice do mercado de ações. A declaração foi feita em entrevista para CNN Brasil.

“Quando a JBS abriu capital em 2007, era natural que fizéssemos a listagem aqui no Brasil, já que praticamente todas nossas operações aconteciam no país. A companhia foi crescendo, se internacionalizando, e a JBS se tornou uma empresa com operação global. Com isso, faz sentido para nós a JBS estar listada no maior mercado financeiro do mundo. O processo teve ida e vindas, e felizmente conseguimos concluir a dupla listagem”, afirmou.

Para Batista, o movimento é transformacional, e fará com que a companhia passe a acessar um volume de investidores e recursos gigantescos.

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“Vamos ser comparados com pares similares a partir da listagem na NYSE. No mercado brasileiro, não há comparação com essa multinacional que se tornou líder no seu segmento e uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Queremos caminhar para estar no S&P e Russell 2000 Index”, completa.

O empresário acredita que o horizonte para o papel é de um crescimento na ordem de 150% – 300% a partir da dupla listagem.

Após os processos burocráticos, a expectativa é de que as ações deixem ser negociadas na B3 em 6 de junho e comecem a ser negociadas na NYSE no dia 12 de junho. O BDR deve começa a ser negociado em 9 de junho.

Sobre a economia brasileira, Batista disse estar otimista e citou os avanços para reforma tributária. “Há muita coisa boa sendo feita no Brasil, mas sempre haverá desafios. Temos um problema muito grande com o déficit nominal e com a taxa de juros que está bastante elevada, e precisamos de avanços para que a Selic recue. Quanto a inflação, não fomos os únicos a precisar aumentar os juros para conter um aumento”.