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Williams, do Fed, diz que aumento de infecções pode desacelerar crescimento econômico dos EUA

13 nov 2020, 10:45 - atualizado em 13 nov 2020, 10:54
John Williams
“O grande aumento nos casos de Covid recentemente coloca claramente o mercado em dúvida sobre a capacidade da economia de resistir a este período”, disse Williams (Imagem: Reuters/Carlo Allegri)

A economia dos Estados Unidos está em uma trajetória positiva, mas ainda em um “buraco profundo”, e o aumento nas infecções por coronavírus pode desacelerar o crescimento, disse o presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, nesta sexta-feira.

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“O grande aumento nos casos de Covid recentemente coloca claramente o mercado em dúvida sobre a capacidade da economia de resistir a este período”, disse Williams em uma entrevista ao Financial Times. “Eu esperaria que o crescimento no quarto trimestre, e talvez no início do próximo ano, desacelerasse um pouco.”

A capacidade de superar completamente o vírus dependerá do desenvolvimento de vacinas e outros tratamentos, e o progresso anunciado recentemente nessas frentes ofereceu “sinais positivos” sobre a capacidade de superar a Covid-19 no próximo ano, disse Williams.

A Pfizer anunciou nesta semana que sua vacina experimental para a Covid-19 é mais de 90% eficaz, de acordo com resultados de testes iniciais.

Apesar das boas notícias, Williams disse que está ainda mais preocupado com a possibilidade de a inflação permanecer muito baixa nos próximos anos, à medida que a economia continua a se recuperar e milhões de pessoas tentam voltar ao trabalho.

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“As coisas parecem melhores, mas isso no contexto de uma economia que sofreu um enorme golpe”, disse Williams. “Até hoje o desemprego segue muito alto e ainda estamos em um buraco fundo.”

A ajuda fiscal implementada pelo Congresso dos EUA neste ano ajudou os norte-americanos a se manterem à tona, e as economias acumuladas com a ajuda de cheques de estímulo e auxílio-desemprego ainda estão sustentando a economia, disse ele.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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