Coronavírus

Xangai reforça lockdown contra Covid-19 no segundo dia de restrições

29 mar 2022, 9:32 - atualizado em 29 mar 2022, 9:32
Na terça-feira, no entanto, três moradores disseram à Reuters que comitês de bairro disseram a eles que não tinham mais permissão para sair de suas casas (Imagem: REUTERS/Aly Song)

Cidade mais populosa da China, Xangai reforçou nesta terça-feira a primeira fase de um lockdown de dois estágios da Covid-19, pedindo a alguns moradores que fiquem em casa, a menos que sejam testados, no momento em que o número de novos casos diários ultrapassou 4.400.

O centro financeiro chinês, que abriga 26 milhões de pessoas, está em seu segundo dia de lockdown que as autoridades estão impondo ao dividir a cidade ao longo do rio Huangpu, separando o centro histórico do distrito financeiro e industrial oriental de Pudong para permitir o escalonamento de testes.

Embora o número de casos de Xangai permaneça modesto para os padrões mundiais –um recorde de 4.381 casos assintomáticos e 96 casos sintomáticos para segunda-feira– a cidade se tornou um campo de testes para a estratégia “tolerância zero” da China, enquanto tenta controlar a variante Ômicron altamente infecciosa.

Moradores a leste de Huangpu foram trancados em seus conjuntos habitacionais na segunda-feira, mas a maioria foi autorizada a perambular dentro deles.

Na terça-feira, no entanto, três moradores disseram à Reuters que comitês de bairro disseram a eles que não tinham mais permissão para sair de suas casas.

“As crianças ainda estavam fazendo piqueniques ontem e se divertindo”, afirmou um deles, que não quis ser identificado, citando preocupações com a privacidade.

Wu Qianyu, uma autoridade da comissão municipal de saúde, disse em um briefing que um “pedido claro” foi feito aos moradores para não deixarem seus apartamentos, nem mesmo para levar animais de estimação para passear ou jogar lixo, durante “uma etapa-chave no teste de ácido nucleico”.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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