Guerra Comercial

Jogo mais caro: guerra tarifária faz Xbox se juntar a PlayStation e aumenta preços de consoles nos Estados Unidos e Europa

01 maio 2025, 14:50 - atualizado em 01 maio 2025, 14:50
Console Xbox Microsoft Games
Mudanças na indústria de jogos levaram a criação do GaaS, que carrega lições para profissionais de marketing (Imagem: Unsplash/Jakub Sisulak)

A Xbox, da Microsoft, está elevando os preços de seus consoles, controles, títulos originais e outros acessórios, seguindo medidas semelhantes de concorrentes em função das tarifas comerciais dos Estados Unidos, que têm impactado as cadeias de suprimentos globais.

Em comunicado nesta quinta-feira, a Xbox disse que aumentará os preços de seus produtos nos EUA, Europa, Austrália e Reino Unido.

O console mais potente da marca, o Xbox Series X, passará a ser vendido por cerca de US$ 600 nos EUA, um aumento de US$ 100.

A decisão vem algumas semanas após a Sony, fabricante do PlayStation, aumentar os preços do PlayStation 5 em diversos mercados, sinalizando que os fabricantes estão se preparando para custos de produção mais altos devido às tarifas.

O PlayStation 5 Pro está sendo vendido por cerca de US$ 700 nos EUA.

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Xbox e PlayStation mais caros em meio a guerra comercial

Os consoles devem ser o principal motor de crescimento do setor de jogos eletrônicos neste ano, com a Nintendo se preparando para lançar o tão aguardado Switch 2 em junho.

No entanto, as tarifas elevadas impostas pelo governo Trump a importantes centros de fabricação, como Japão, China e Vietnã, têm provocado um aumento nos preços.

Alguns analistas alertam que essas tarifas podem prejudicar o crescimento do setor, já que uma possível recessão econômica e aumento da inflação podem levar os consumidores a reduzir gastos não essenciais.

A Xbox também aumentará os preços de certos jogos originais para cerca de US$80, seguindo a política da Nintendo com “Mario Kart World”, o que pode estabelecer um novo padrão na indústria, à medida que os custos de desenvolvimento continuam subindo.

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reuters@moneytimes.com.br