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XP altera peso de fundos imobiliários em atualização de carteira para janeiro

31 dez 2020, 17:23 - atualizado em 31 dez 2020, 17:23
São Paulo Setor Imobiliário Imóveis
A carteira de fundos imobiliários da XP Investimentos está com maior alocação em recebíveis, representando 35% do portfólio (Imagem: Unsplash/@lucasmarcomini)

A XP Investimentos alterou o peso de três ativos da sua carteira recomendada de fundos imobiliários para janeiro. Visando maximizar os ganhos da composição, a corretora diminuiu a participação do CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) para 5% (contra 10% anteriores) e aumentou a exposição a CSHG Renda Urbana (HGRU11), de 15% para 17,5%, e Kinea Índice de Preços (KNIP11), de 12,5% para 15%.

A XP deixou o segmento de shopping centers de lado por conta do fluxo de pessoas limitado e buscou apoio em papéis mais defensivos, de menor risco e volatilidade.

“Continuamos mais conservadores em relação aos fundos de shopping centers dado as possíveis novas restrições de funcionamento decorrente de uma nova onda de contaminação, o que deve postergar ainda mais a recuperação dos lojistas”, explicou.

Dessa forma, a carteira está com maior alocação em recebíveis, representando 35% do portfólio. A categoria de lajes corporativas registra o segundo maior percentual (20%), seguida por logística e híbridos, que empatam com 17,5%. Fundos de shoppings contam com somente 10% de participação.

Para os analistas, o segmento de lajes corporativas possui o maior potencial para 2021 quando considerados a relação de risco-retorno.

Fundo Ticker Segmento Peso Dividend yield anualizado
Kinea Índice de Preços KNIP11 Recebíveis 15% 10,4%
Capitânia Securities CPTS11 Recebíveis 15% 12,1%
CSHG Recebíveis HGCR11 Recebíveis 5% 6,1%
XP Log XPLG11 Ativos logísticos 5% 5,6%
Vinci Logística VILG11 Ativos logísticos 12,5% 5,7%
XP Malls XPML11 Shoppings 10% 4,6%
CSHG Real Estate HGRE11 Lajes corporativas 10% 5%
VBI Prime Offices PVBI11 Lajes corporativas 10% 5,8%
CSHG Renda Urbana HGRU11 Híbridos 17,5% 6,3%

Em dezembro, a carteira da XP teve retorno de 3,8% e superou o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX), cujo retorno foi de 2,2%. O XPFI, índice geral de fundos imobiliários da XP, subiu 2,4%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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