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XP eleva preço-alvo da Petrobras após acordo da Opep+

05 jan 2021, 20:05 - atualizado em 05 jan 2021, 20:06
Plataforma da Petrobras
É esperado que a produção cai de 7.2 milhões de barris ao dia (mbpd) em janeiro para 7.125 mbpd em fevereiro de 2021 (Imagem: Divulgação/ Petrobras)

A XP classificou como positivo o acordo fechado entre os membros da Opep+ para o corte da produção de petróleo. Os preços do Brent dispararam 4,99%, a US$ 53,64 o barril, após a notícia.

Com o acordo, a Arábia Saudita carregará o maior fardo dos cortes na produção, enquanto outros países não farão mudanças ou terão um pequeno aumento, disseram os delegados. O país anunciou que realizará cortes voluntários para além de sua cota de produção de 1 milhão de barris ao dia em fevereiro e março de 2021.

É esperado que a produção cai de 7.2 milhões de barris ao dia (mbpd) em janeiro para 7.125 mbpd em fevereiro de 2021.

Ao que parece, o pacto deu à maioria dos membros do grupo o que queriam – o suporte para os preços desejado pela Arábia Saudita e o aumento da produção exigido pela Rússia.

“Vemos a notícia da Opep+ como positivo, por sinalizar menores pressões do lado da oferta de petróleo em um momento em que há potenciais incertezas de curto prazo relacionadas a fatores como o surgimento da nova cepa do vírus causador da Covid-19”, afirmaram os analistas Gabriel Francisco e Maira Maldonado.

Eles também acrescentam que o acordo espanta uma possível guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia, tal como ocorreu em março de 2020.

“Apesar da eventual volatilidade de curto prazo relacionada à pandemia, mantemos nossa visão otimista para preços de petróleo no médio e longo prazo conforme avancem as vacinações para a COVID-19 ao redor do mundo”, argumentaram.

Com isso, a XP elevou o preço-alvo da Petrobras (PETR3;PETR4) de R$ 32 para R$ 35 e as ADRs de US$ 12 para US$ 13.

Com Bloomberg

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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