Comprar ou vender?

XP eleva preço-alvo para Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3), mas afirma que só uma vale a compra

28 out 2025, 14:45 - atualizado em 28 out 2025, 15:09
biocombustíveis
biocombustíveis (Imagem: Getty Images)

A XP Investimentos revisou suas projeções para o setor de distribuição de combustíveis, elevando os preços-alvo de Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3), mas mantendo apenas a Vibra com recomendação de compra.

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Os analistas Regis Cardoso e João Rodrigues, destacam que o terceiro trimestre de 2025 deve mostrar recuperação significativa nas margens e nos resultados das distribuidoras, após um segundo trimestre pressionado por perdas de estoque e queda nos preços do petróleo.

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A corretora nota que os efeitos das ações contra práticas ilegais no setor ainda são limitados, e o impacto do fechamento da refinaria da Refit deve aparecer apenas no 4º trimestre.

Entre os principais riscos para o setor, a XP cita juros altos, ambiente desfavorável para fusões e aquisições e a queda estrutural na demanda por combustíveis líquidos, diante da transição energética e eletrificação da frota.

Vibra é ‘compra’, Ultrapar ‘neutra’

A XP elevou o preço-alvo da Vibra para R$ 30 por ação (ante R$ 26 anteriormente), o que representa potencial de alta de cerca de 24%. A casa mantém recomendação de compra, sustentada por um rendimento de FCFE (Fluxo de Caixa Livre para o Acionista) estimado em 14% para 2026 e perspectivas de margens mais saudáveis.

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A corretora prevê um Ebitda consolidado de R$ 1,74 bilhão no trimestre, alta de 45% em relação ao período anterior, com o segmento de combustíveis respondendo por R$ 1,52 bilhão (+55%). A Comerc deve contribuir com R$ 219 milhões, após revisão de guidance para o ano. O lucro líquido estimado é de R$ 685 milhões.

Para a Ultrapar, controladora da Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Hidrovias do Brasil, a XP aumentou o preço-alvo para R$ 25 por ação (de R$ 19), um potencial de valorização de 18%. Ainda assim, manteve a recomendação neutra, diante de rendimentos de FCFE menores, de cerca de 12% em 2026.

O Ebitda consolidado deve ser sustentado pela Ipiranga, com R$ 914 milhões, e pela Hidrovias do Brasil, com R$ 341 milhões — primeiro trimestre completo sob consolidação. A Ultragaz deve registrar leve alta, para R$ 455 milhões, enquanto a Ultracargo tende a mostrar queda de 13%, para R$ 122 milhões, refletindo um mercado mais fraco.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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