Renda Fixa

XP reforça: ‘2025 ainda é o ano da renda fixa’; Veja onde investir, segundo a corretora

11 jul 2025, 16:01 - atualizado em 11 jul 2025, 16:01
tesouro direto - hoje - renda fixa
XP reforça: 2025 ainda é o ano da renda fixa (Imagem: Dava Images/ Canva Pro)

A XP Investimentos avalia que 2025 segue promissor e continua sendo o “ano da renda fixa”, mesmo diante das recentes mudanças regulatórias e fiscais que impactaram parte desse mercado no Brasil.

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Em relatório com as perspectivas para o segundo semestre, a corretora destacou que, em um ambiente de juros ainda elevados e atrativos, os investidores podem obter retornos robustos ajustados aos riscos, desde que mantenham uma carteira diversificada.

Segundo Camilla Dolle, chefe de renda fixa da XP e autora do documento, pessoas com perfil mais conservador podem se beneficiar da taxa Selic alta por meio de papéis pós-fixados, especialmente via Tesouro Direto.

“Entendemos ser uma boa opção de alocação para objetivos de curto prazo, que pode ser feita via títulos públicos”, afirma.

Crédito privado

Já para quem tem maior apetite por risco, a especialista aponta que emissores bancários ou corporativos tendem a oferecer retornos superiores, sugerindo setores menos cíclicos e emissores de alta qualidade.

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De acordo com Dolle, de forma geral, as companhias estão com bons indicadores, com a alavancagem permanecendo dentro dos limites, o que torna o investimento favorável.

“Temos uma boa visão para o crédito privado, mas sempre com seletividade”, ressalta.

Outros títulos

Além dos pós-fixados, a chefe de renda fixa da XP chama a atenção para os papéis atrelados ao IPCA, que têm como objetivo a proteção do poder de compra.

De acordo com ela, diante da persistência dos desafios fiscais do Brasil e do nível elevado da inflação, essa classe segue atrativa em termos de risco e retorno — especialmente nos vencimentos intermediários, que costumam ser menos voláteis do que os de prazo mais longo.

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“Apesar de prêmios de crédito mais comprimidos, entendemos ser possível encontrar boas oportunidades em ativos incentivados com duration (prazo médio) de cerca de 5 anos”, diz.

Já os títulos prefixados continuam com recomendação neutra pela XP. Apesar da recente queda nas taxas, a percepção de risco no país segue elevada, o que justifica uma postura mais cautelosa — ainda que, segundo a casa, haja oportunidades em duration mais curtos.

Diversificação na renda fixa internacional

A XP reforça, ainda, que a diversificação segue sendo um dos pilares para potencializar os ganhos dentro da renda fixa.

“Com o tempo, diferentes indexadores se comportam de maneira distinta, e combinar essas estratégias ajuda a melhorar o desempenho da carteira no longo prazo”, afirma Dolle.

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Nesse sentido, além dos títulos locais — tanto no Tesouro quanto no crédito privado — a corretora mantém uma visão positiva para a renda fixa internacional em 2025.

“A nossa recomendação é alocar pelo menos 15% dos investimentos em ativos dolarizados, para preservar o poder de compra também no exterior”, diz o relatório.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.