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XP substitui Marfrig por Petrobras em carteira recomendada para dezembro

01 dez 2020, 12:05 - atualizado em 01 dez 2020, 12:05
Petrobras
Na avaliação dos analistas da XP Investimentos, existe uma assimetria de risco-retorno nas ações da Petrobras (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A XP Investimentos retirou a Marfrig (MRFG3) da carteira recomendada de ações para dezembro. O motivo, explicou a corretora, é a pressão de curto prazo com os altos preços do gado. Além disso, a empresa frigorífica pode ver um enfraquecimento da demanda no mercado doméstico.

A visão de longo prazo, no entanto, permanece positiva para a companhia pelo aumento da demanda global por carne bovina.

Para substituir a Marfrig, a XP incluiu Petrobras (PETR4) no portfólio. Na avaliação dos analistas, existe uma assimetria de risco-retorno nas ações da estatal.

“A companhia está conseguindo gerar caixa mesmo em um ambiente de preços de petróleo baixos”, destacou a XP. A recuperação dos preços de petróleo só reforçaria o otimismo dos analistas sobre a Petrobras.

Empresa Ticker
B3 B3SA3
Banco do Brasil BBAS3
Gerdau GGBR4
Ômega Geração OMGE3
Locaweb LWSA3
Tenda TEND3
Petrobras PETR4
Vale VALE3
Vivara VIVA3
Via Varejo VVAR3

A resiliência da Petrobras pode ser explicada pelo aumento da produtividade de ativos de pré-sal, pelas notícias animadoras sobre as vacinas para a Covid-19 e pelo plano estratégico de desinvestimentos da companhia.

Em apresentação divulgada ontem, a Petrobras disse que prevê desinvestimentos entre US$ 25 bilhões e US$ 35 bilhões de 2021 a 2025 (contra uma estimativa na faixa de US$ 20-30 bilhões do plano anterior).

Dentre os ativos que a empresa planeja vender estão oito refinarias e fatias na Braskem (BRKM5), na BR Distribuidora (BRDT3) e na distribuidora de gás Gaspetro.

Em novembro, a carteira da XP valorizou 9,4%. O Ibovespa apresentou maior retorno no mesmo período, de 15,9%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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