Renda Variável

130 mil pontos é fichinha: Ibovespa pode atingir maior nível da história em breve, dizem 3 analistas

16 nov 2023, 19:28 - atualizado em 16 nov 2023, 19:28
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Bom Velhinho: Ibovespa pode alcançar, em breve, a maior pontuação da história, se Jerome Powell, do Fed, mantiver os juros americanos onde estão (Imagem: REUTERS/ Evelyn Hockstein)

Ao fechar em alta de 1,2% nesta quinta-feira (16), marcando 124.639 pontos, o Ibovespa não quebrou apenas o recorde de 2023, que pertencia ao dia 26 de julho, com seus 122.560 pontos; o fechamento de hoje leva o principal índice da Bolsa brasileira para o maior nível desde julho de 2021. Mas já há quem preveja voos ainda maiores para além dos cobiçados 130 mil pontos.

É o caso dos times de análise gráfica da Ágora Investimentos, Itaú BBA e XP Investimentos. Com o arrefecimento de diversos fatores que pressionavam negativamente o mercado de ações daqui e de vários países, as três casas já enxergam uma trajetória que levaria o Ibovespa a quebrar seu recorde histórico nos próximos meses.

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Essa marca pertence, atualmente, ao fechamento de 07 de junho de 2021, quando o índice cravou 130.776 pontos. Essa pontuação é, também, a maior, quando se consideram as flutuações de máximas e mínimas que o Ibovespa registra ao longo do dia. Resumindo, a Bolsa brasileira está perto de atingir uma altitude nunca vista.

O momento em que o Ibovespa ganhou tração para buscar esse recorde foi a superação dos 123 mil pontos, apontados como a última resistência no caminho da máxima histórica. Na análise gráfica, resistência é um ponto na curva que, se respeitado, faz com que o preço de um ativo comece a andar de lado ou, no pior cenário, inverta a direção e passe a cair. Se a resistência é rompida, contudo, o mercado reúne forças para impulsionar o preço para novas altas.

Casa Fechamento* Resistência % alta**
Ágora 124.639 131.000 5,10
Itaú BBA 124.639 131.000 5,10
XP Investimentos 124.639 131.190 5,26
Média 124.639 131.063 5,15
*em 16/nov/23
** sobre 16/nov/23

Essa marca foi superada no pregão de terça-feira (14), quando o Ibovespa encerrou com alta de 2,29%, nos 123.166 pontos. O pregão de hoje (16) mostrou que não se tratava de um mero soluço, já que o índice apresentou um desempenho consistente durante toda a sessão.

Ibovespa abre temporada de quebra de recorde

“Isso abre espaço para uma nova perspectiva nessa reta final do ano. O famoso rali de fim de ano está em curso e tem como objetivo criar condições para o mercado buscar a máxima histórica em 131 mil pontos em 2024”, afirmam Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, que assinam o relatório do Itaú BBA.

Gilberto Coelho, analista técnico da XP Investimentos, tem avaliação semelhante. “Um novo em alta teria projeções
em 131.190, em topo histórico”, escreveu no relatório enviado a clientes. Coelho vai além: ao aplicar uma projeção de Fibonacci à curva do Ibovespa, é possível sonhar até mesmo com um tipo nos 139.200 pontos. Isso significaria uma alta de 11,7% sobre o fechamento desta quinta-feira.

Parece que, finalmente, os investidores de renda variável têm motivos para acreditar que ganharão um belo presente de Natal. Isso, claro, se o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, se comportar como um verdadeiro Papai Noel e deixar os juros americanos onde estão.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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