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Ibovespa (IBOV) vai a máxima em mais de dois anos; Wall Street, Vale (VALE3) e o que mais ajudou nesta terça (14)

14 nov 2023, 18:28 - atualizado em 14 nov 2023, 18:37
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Ibovespa tem disparada com apoio de Estados Unidos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) disparou para o maior patamar em mais de dois anos nesta terça-feira (14), véspera do feriado da Proclamação da República, apoiado pelo sentimento que se alastrou em Wall Street após a divulgação de dados de inflação dos Estados Unidos.

Referência para a Bolsa brasileira, o Ibovespa registrou uma forte valorização de 2,29%, a 123.165,76 pontos. Esse é o maior patamar desde agosto de 2021, segundo o especialista Einar Rivero.

O desempenho reflete a alta dos índices acionários americanos e ainda teve suporte de ações de peso, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). O impulso veio da valorização dos preços do minério de ferro e do petróleo, respectivamente.

No exterior, as atenções se concentraram na divulgação de dados de inflação mais fracos que o esperado nos EUA, o que corroborou com a visão de que o ciclo de aperto monetário promovido pelo Federal Reserve (Fed) teria de encerrado.

O índice de preços ao consumidor nos EUA (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,02%, contra previsão de ganho de 0,03%. Mesmo com avanço de 3,2% no confronto anual, o indicador foi para a taxa mais baixa desde setembro de 2021.

Com a divulgação dos números, cresceu a possibilidade de o Fed ter encerrado o ciclo de alta dos juros americanos.

No entanto, William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, destaca, de acordo com a Reuters, que isso não significa necessariamente que o Fed tem espaço para cortar os juros.

“O dado [da inflação] e seu núcleo ainda se encontram bem acima da meta estipulada pelo Fed, mas denota que o caminho, ou a trajetória inflacionária, parece benigna”, afirma.

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Balanços ditam humor da Bolsa

A temporada de balanços corporativos dominou o mercado local nesta terça. Do lado das maiores altas, as ações da Azul (AZUL4) decolaram 8,71% após atingir lucro operacional de R$ 957,4 milhões no terceiro trimestre do ano.

A CSN Mineração (CMIN3), que também reportou resultados trimestrais junto com a holding controladora CSN (CSNA3), disparou 8,70%. A mineradora viu seu lucro superar R$ 1 bilhão no período.

Do lado das baixas, Raízen (RAIZ4) perdeu 2,35%. Yduqs (YDUQ3), outra empresa da leva de balanços da noite passada, recuou 0,70%.

O Magazine Luiza (MGLU3) enfrentou uma sessão volátil, mas terminou em alta de 1,73%. A companhia anunciou lucro líquido com ajuda de créditos tributários e disse que identificou incorreções em lançamentos contábeis de bonificações a fornecedores, levando à reapresentação de suas demonstrações financeiras.

As ações da Vale saltaram 3,10%, enquanto os papéis ordinários da Petrobras subiram 1,37%.

*Com informações da Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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