Comprar ou vender?

18 ações que pagam dividendos acima da Selic

17 jun 2021, 9:46 - atualizado em 17 jun 2021, 9:46
Banco Central
Para além dos dividendos, os investidores também contam com os ganhos com a performance da ação (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Banco Central não surpreendeu e elevou a Taxa Básica de Juros (Selic) em 0,75 ponto, para 4,25% ao ano. Com a alta, muitos investidores se perguntam se a renda variável continua atrativa. E a resposta da XP é sim.

A corretora realizou levantamento com 18 ações que superam os juros brasileiros. Há ações, por exemplo, que possuem dividendo yield (rendimento de dividendos) acima dos 15%.

“O indicativo, que foi bem abaixo da taxa Selic ao longo dos últimos vinte anos, continua em níveis bem competitivos com a taxa básica de juros, apesar da sua alta recente”, aponta a analista Jennie Li, que assina o relatório.

Além disso, ela lembra que os juros reais (juros nominais subtraído da inflação) devem continuar próximos de zero.

“Levando em consideração que a nossa expectativa de inflação é em 6,2%, e da Selic em 6,5% para o final de 2021, as taxas reais continuarão baixas, prevendo ainda um baixo retorno real para investidores em renda fixa”, argumenta.

Para além dos dividendos, os investidores também contam com os ganhos com a performance da ação.

Veja:

Empresa Ticker Div. Yield 2021
Copel CPLE6 15,49%
CSN Mineração CMIN3 12,90%
Engie Brasil EGIE3 9,63%
AES Brasil AESB3 8,16%
Cesp CESP6 7,64%
Banco do Brasil BBAS3 7,15%
Vale VALE3 6,80%
BB Seguridade BBSE3 6,67%
Cyrela CYRE3 5,68%
CTEEP TRPL4 5,49%
EDP ENBR3 5,43%
Santander Brasil SANB11 5,36%
TAESA TAEE11 5,26%
Bradesco BBDC4 5,11%
Grendene GRND3 5,08%
Itaú Unibanco ITUB4 5,05%
Cemig CMIG4 5,04%
Sanepar SAPR11 4,79%

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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