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‘2023 é um ano de descarte de fêmeas’, diz analista; abate de bovinos cresce 4,7% no 1º trimestre

11 maio 2023, 13:05 - atualizado em 11 maio 2023, 13:05
Boi abate fêmeas
Segundo analista da Scot Consultoria, os produtores optaram por reduzir o abate de animais nos três primeiros meses, em função do embargo (Imagem: Pixabay/ericojuniormorais0)

Nesta quinta-feira (11), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou seus resultados de produção animal, com números de abate de bovinos no primeiro trimestre de 2023.

Nos três primeiros meses do ano, foram abatidas 7,32 milhões de cabeças de bovinos. O volume representa alta de 4,7% em comparação com o primeiro trimestre de 2022 e queda de 2,4% em relação ao 4º trimestre de 2022.

Ao todo, foram 1,9 milhão de toneladas de carcaças bovinas no primeiro trimestre de 2023, com incremento de 3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No entanto, houve uma redução de 6,5% em relação ao apurado no quarto trimestre de 2022.

Oferta, demanda e preços

Na visão do analista da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, 2023 marca um ano de descarte de fêmeas. “Durante os três primeiros meses do ano, nós tivemos uma influência muito grande do embargo da carne bovina exportada para China, o que resultou nessa queda trimestral quando comparamos com o último trimestre de 2022”, explica.

Assim, o bloqueio das exportações com destino ao país asiático reduziu o ímpeto dos produtores em abater bovinos no primeiro trimestre.

“Neste segundo trimestre, já temos visto uma movimentação diferente. Aquele animal que ficou no pasto nos primeiros três meses do ano, está sendo inserido no mercado e exercido uma pressão de baixa com relação aos preços do boi gordo. Dessa forma, devemos ver um aumento do abate de bovinos no segundo trimestre”, explica.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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