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3R Petroleum (RRRP3) precifica emissão de US$ 500 milhões em notes a 9,750% ao ano

29 jan 2024, 19:41 - atualizado em 29 jan 2024, 19:41
3R Petroleum RRRP3 precifica emissão notes US$ 500 milhões compra Polo Potiguar
Estratégico: Conclusão da compra do Polo Potiguar pela 3R Petroleum (RRRP3) foi comemorada pelo mercado há um ano (Foto: Divulgação/3R Petroleum)

A 3R Petroleum (RRRP3) precificou a emissão de US$ 500 milhões em senior secured notes. Os papéis serão remunerados à taxa cupom de 9,750% ao ano, com vencimento em 2031. Segundo o fato relevante divulgado nesta segunda-feira (29), a operação está a cargo da 3R Lux, subsidiária da empresa com sede em Luxemburgo.

A 3R Petroleum acrescenta que “os recursos líquidos captados por meio das notes serão utilizados para refinanciamento do atual endividamento detido pela emissora, cuja contratação se deu no âmbito do financiamento para aquisição do Polo Potiguar.”

  • É possível voltar a sonhar com a Magazine Luiza (MGLU3)? Varejista aprova aumento de capital privado de R$ 1,25 bilhão, e o analista Fernando Ferrer responde se notícia pode mudar o jogo para a empresa. Confira no Giro do Mercado desta segunda-feira (29):

As notes contarão com garantia fidejussória dada pela empresa e por algumas subsidiárias. Também haverá garantias reais, como recebíveis de contratos de off-take de petróleo e gás e ações de algumas subsidiárias. A liquidação da emissão está prevista para 05 de fevereiro.

3R Petroleum (RRRP3): Polo Potiguar é grande aposta da empresa

Em janeiro de 2022, a diretoria da Petrobras (PETR4) aprovou a venda de 22 concessões na Bacia Potiguar para a 3R Petroleum por US$ 1,38 bilhão. Na ocasião, a companhia pagou um “sinal” de US$ 110 milhões para garantir o acordo.

A transação, no entanto, só avançou em agosto daquele ano, quando a petrolífera obteve um empréstimo de US$ 500 milhões fornecido por um consórcio de bancos, liderado pelo Morgan Stanley Senior Funding, incluindo Banco do Brasil, CitibankDeutsche Bank AG, HSBC Mexico, Itaú BBA International e Santander Brasil.

Na época, a 3R Petroleum informou que o empréstimo venceria dentro de 54 a 60 meses.

O passo seguinte foi a obtenção da licença para operar os ativos de Potiguar. Esta era uma das condições prévias para a conclusão do negócio e deveria ser emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A licença foi obtida em maio de 2023, abrindo um prazo legal de 20 dias para quitar o pagamento e assumir as operações. O episódio foi comemorado pelo mercado com uma alta de mais de 10% das ações da petrolífera.

O salto dos papéis, naquele momento, foi justificado pela maior transparência sobre o futuro da 3R Petroleum, conferida pela conclusão da compra do Polo Potiguar.

Na ocasião, Pedro Soares, analista do BTG Pactual, observou que a incorporação do Potiguar era um “grande evento de risco” para a tese de investimentos da 3R e permitiria que o valor da ação fosse reavaliado.

“Apesar das preocupações com a governança corporativa, a visibilidade do fluxo de caixa vai aumentar muito daqui para frente”, explicou o analista.

O pagamento à Petrobras ocorreu em junho do ano passado, utilizando o crédito que o consórcio de bancos liderado pelo Morgan Stanley havia aprovado um ano antes.

Veja o fato relevante da 3R Petroleum (RRRP3) sobre a precificação dos US$ 500 milhões em notes:

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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