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4 ações brasileiras estão entre as melhores do mundo, e podem render até 87%

03 jul 2020, 12:58 - atualizado em 03 jul 2020, 14:43
Carrefour Brasil
Carrefour: desânimo de analistas é oportunidade para investidores, diz Credit Suisse (Imagem: Instagram/ Divulgação/ Carrefour)

Enquanto a maioria dos analistas monta suas carteiras mensais, o Credit Suisse pensa longe. O banco suíço selecionou as 18 ações mais promissoras para o terceiro trimestre, entre as empresas de países emergentes (excluindo-se a Ásia). O Brasil é o país com maior número de companhias citadas: quatro.

Empatados em segundo lugar, com três citações cada, estão o México e a Arábia Saudita. Em seguida, com duas menções cada, vêm o Peru e a África do Sul. Completam a lista, com uma empresa cada, os Emirados Árabes Unidos, Marrocos, Rússia e Turquia.

A lista foi elaborada pelos analistas Pablo Cossaro, Selim Gogus e Loic Chiari, utilizando a metodologia Holt, desenvolvida pelo banco e alimentada por um banco de dados com mais de 20 mil empresas de todo o mundo.

Veja, a seguir, as quatro companhias brasileiras que serão destaque mundial no terceiro trimestre, segundo o Credit Suisse.

Carrefour Brasil (CRFB3): o retorno da empresa, medido pelo CFROI (uma métrica desenvolvida e patenteada pelo Credit Suisse), tem sido notavelmente estável nos últimos cinco anos, principalmente à boa capacidade de gestão.

O banco frisa, contudo, que as expectativas do mercado permanecem “inexplicavelmente baixas” em relação ao papel, o que abre uma janela de oportunidades para os investidores.

Os analistas estimam um preço-alvo de R$ 37,48, o que representa uma alta potencial de 87%, com base na cotação utilizada como referência por eles.

Engie Brasil (EGIE3): a companhia de energia foi escolhida pelo Credit Suisse por ser uma ação defensiva com um dividend yield atraente. Além disso, pela métrica CFROI, o papel atingiu seu recorde de retorno neste ano.

O preço-alvo do papel, segundo o trio, é de R$ 76,99, o que implica uma alta potencial de 80% sobre a cotação de referência do banco.

engie
Bons ventos: Engie pode subir até 80%, segundo o Credit Suisse (Imagem: Divulgação/Engie Brasil)

Hypera (HYPE3): o banco alerta para a crescente volatilidade do retorno, nos últimos anos, medido pelo CFROI. Apesar disso, o Credit Suisse confia no otimismo dos analistas sell-side, que apostam que a empresa recuperará seu desempenho nos próximos anos.

O preço-alvo estabelecido pelo trio para o papel é de R$ 55,82, com potencial de 59% de valorização, em relação à cotação usada como referência.

Afya (AFYA): com ações listadas nos Estados Unidos, o grupo educacional é lembrado pelo banco suíço pelo foco no curso de medicina, que apresenta elevada margem de lucro. Embora o retorno, medido pelo CFROI, tenha caído nos últimos tempos, a companhia é lembrada pela expansão de suas margens.

O preço-alvo do papel é de US$ 25,95, representando uma alta potencial de 11%.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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