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4 fundos imobiliários também aguardam o pagamento da Wework; prejuízo pode atingir 230 mil cotistas

03 jul 2024, 11:55 - atualizado em 04 jul 2024, 11:48
wework - fundos imobiliários
A WeWork já foi notificada de forma formal quanto aos aluguéis devidos aos fundos imobiliários. (Imagem: divulgação)

Ao menos outros quatro fundos imobiliários enfrentam a inadimplência da WeWork em seus imóveis. Com isso, cerca de 230 mil cotistas podem enfrentar prejuízos nos próximos meses.

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No último dia 26, o Santander Renda de Aluguéis (SARE11) informou aos seus cotistas que não recebeu o aluguel referente ao mês de maio da empresa de coworking e, agora, os fundo Vinci Offices (VINO11), Torre Norte (TRNT11), Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) e Valora Renda Imobiliária (VGRI11) também informaram o “calote” nos últimos dias.

Segundo informações do SARE11, o impacto negativo, caso a inadimplência permaneça, será de aproximadamente R$ 0,05 por cota. Já o FII RCRB11 informou que o impacto para os seus cotistas será de R$ 0,11, uma vez que a WeWok representa 9,5% da receita.

O VGRI11, apesar de não ter informado o impacto nos dividendos dos cotistas, possui um dos principais prédios do coworking que está localizado na Avenida Paulista. Porém, a receita do aluguel do espaço representa 5,8% da sua receita. Para o VINO11 a inadimplência compromete 5% da receita do FII.

A WeWork já foi notificada de forma formal quanto aos aluguéis devidos, segundo as próprias gestoras.

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Vale lembrar que a companhia passa por um processo de reestruturação, após uma crise financeira impulsionada pela covid-19 que afastou os clientes das mais de 700 unidades espalhadas por 39 países.

Nos Estados Unidos, a pioneira do modelo de coworking chegou a realizar um pedido de proteção contra credores no Chapter 11 — equivalente a um pedido de recuperação judicial por aqui, no final do ano passado.

No entanto, a WeWork LatAm, que engloba as operações da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, chegou a informar na época que o pedido de recuperação judicial nos EUA não incluía ou afetava a operação no Brasil.

A equipe do Money Times tentou contato com a WeWork do Brasil para comentar as recentes inadimplências, mas até a publicação da matéria não obteve retorno.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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