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4 investimentos com rendimento mensal para você viver de renda

21 mar 2021, 17:00 - atualizado em 19 mar 2021, 21:49
Moedas investimento casa imóvel renda
Ou seja, você só conseguirá isso depois de ter acumulado algum patrimônio durante a vida, depois de bastante trabalho (Imagem: Pixabay/@nattanan23)

Se você está pensando em alternativas para viver de renda, precisa conhecer alguns investimentos que pagam rendimentos periódicos.

Antes de mais nada, é importante ter consciência de que não há fórmula mágica para viver de rendimentos.

Ou seja, você só conseguirá isso depois de ter acumulado algum patrimônio durante a vida, depois de bastante trabalho.

O que vamos mostrar aqui são investimentos que podem lhe ajudar a reforçar o caixa e ajudar a aumentar a sua renda mensal, certo?

4 investimentos com rendimentos periódicos

A seguir, confira a seguir quatro investimentos para ajudar no seu caixa!

Tesouro Direto com juros semestrais

O Tesouro Direto é uma modalidade de investimento na qual você “empresta” dinheiro para o governo em troca de uma rentabilidade. É uma aplicação muito simples e democrática pois, dependendo do título, o investimento mínimo inicial gira em torno de 50 reais.

Existe uma modalidade de títulos do tesouro que paga rendimentos semestrais. Esses rendimentos podem ser prefixados ou atrelados ao IPCA.

E qual dos dois é o melhor?

Em momentos de queda de juros, as aplicações prefixadas acabam sendo mais interessantes. Isso porque elas garantem uma taxa mais alta do que o mercado estará praticando no futuro.

Clique aqui, e saiba mais sobre investimentos prefixados e pós-fixados. 

Por outro lado, quando há uma perspectiva de inflação alta, os investimentos atrelados ao IPCA garantem que o dinheiro não perca valor com o aumento dos preços. Nesses momentos, o Tesouro IPCA pode ser uma boa alternativa.

Quando pagam juros semestrais, tanto a modalidade prefixada quanto a atrelada ao IPCA visam proporcionar ao investidor entradas regulares de caixa com o ganho das aplicações. Ou seja, a ideia é que esses títulos sejam uma fonte de renda.

Porém, é importante saber que o rendimento desse tipo de aplicação acaba sendo menor do que se você sacasse todo o recurso no vencimento. Isso porque cada recebimento de juros semestrais reduz um pouco o montante acumulado da aplicação.

Dividendos
No entanto, o critério para escolher as ações não pode ser só os dividendos que elas pagam (Imagem: Pxhere)

Ações que pagam dividendos

Outra forma de obter rendimentos mensais é investindo em ações que pagam dividendos. Esses recebimentos poderão ser mensais, semestrais, anuais, ou a critério de cada companhia.

As sucessivas quedas dos juros fizeram com que muitas pessoas começassem a olhar para a renda variável. E o momento é próprio para isso, afinal, desde o ano passado, a nossa bolsa de valores tem recebido um grande número de IPOs (companhias estreantes no mercado acionário). Entre tantas ofertas, existem muitas empresas que pagam dividendos.

No entanto, o critério para escolher as ações não pode ser só os dividendos que elas pagam.

Para evitar prejuízos, é necessário fazer uma boa análise financeira das empresas. Nesse sentido, é importante analisar indicadores financeiros como o lucro líquidoreceita líquidamargem EBITDAendividamento, entre outros.

A análise fundamentalista é uma excelente ferramenta para encontrar boas ações para investir.

Fundos imobiliários que pagam dividendos

Além das ações, há fundos imobiliários (FIIs) que pagam dividend yield aos investidores.

Os FIIs são uma ótima forma de investir no mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel. Esses fundos investem tanto em imóveis físicos, como shoppings e lajes corporativas (fundos de tijolo) quanto em recebíveis imobiliários desses empreendimentos (fundos de papel).

No caso dos fundos de tijolo, o rendimento do investimento vem da locação dos imóveis. Já os fundos de papel, como os de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são formados por títulos que representam a negociação dos imóveis. Ou seja, os imóveis já foram vendidos, ainda não estão prontos, e o comprador está pagando as prestações. Em ambas as modalidades há FIIs que pagam dividendos. Nesse caso, o investidor pode lucrar de duas maneiras: com o recebimento do dividend yield e com a valorização das cotas do fundo.

Porém, assim como no caso das ações, é preciso escolher um bom fundo imobiliário para que o investimento valha a pena. Nesse sentido, há alguns pontos importantes que devem ser considerados, como qualidade dos imóveis, inadimplência dos recebíveis, vacância do fundo, entre outros.

Previdência privada

Por fim, a previdência privada também é uma boa forma de investir para obter renda mensal. Nessa modalidade, o investidor paga uma quantia mensal por um determinado período e, no final, tem a possibilidade de resgatar todo o recurso ou de recebê-lo mensalmente.

Isso porque todo tipo de investimento envolve algum grau de risco. E, quanto maior o risco assumido, maiores são as chances de ganhos financeiros (Imagem: Unsplash/@mathieustern)

E como escolher o melhor investimento para ter renda mensal?

Todas as alternativas que vimos são boas para quem deseja ter uma renda mensal e complementar o orçamento. No entanto, antes de escolher um investimento, a primeira coisa que você deve fazer é conhecer o seu perfil de investidor.

Isso porque todo tipo de investimento envolve algum grau de risco. E, quanto maior o risco assumido, maiores são as chances de ganhos financeiros.

Investimentos de renda fixa, como CDBs e Tesouro Direto são mais seguros e previsíveis. Por isso, são indicados para perfis de investidores mais conservadores. Ou seja, para pessoas que priorizam a segurança em vez de rentabilidade.

Por sua vez, modalidades de renda variável, como ações e fundos imobiliários, são mais sujeitas às oscilações do mercado financeiro. Mesmo que você não invista nesse mercado, certamente já ouviu falar muito do sobe e desce das ações, certo?

Essas modalidades podem proporcionar ganhos bem superiores à renda fixa. No entanto, há também grandes chances de perdas financeiras nesses investimentos. Por isso, independentemente da rentabilidade, a melhor escolha sempre será aquela que lhe deixe mais confortável. Se você tiver maior tolerância ao risco, então a renda variável será uma boa alternativa. Caso contrário, escolha modalidades mais previsíveis e seguras.

Por fim, reforçamos uma dica anterior: NÃO escolha nenhum investimento considerando somente os dividendos recebidos. No caso das ações, avalie indicadores financeiros e de governança corporativa.

Já nos fundos, informe-se sobre o gestor, performance e sobre os fatores que relacionamos anteriormente. Dessa forma, você fará uma escolha muito mais qualificada para a sua carteira!

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